Qual o peso do seu coração?

O coração de um homem adulto pesa entre 250 a 400g. É um peso razoável para um órgão de tão grande importância no organismo. Aqui, não vamos tratar do coração do corpo humano, mas de corações que são parte imaterial da personalidade humana, dos  quais emanam os mais profundos sentimentos e suas manifestações comportamentais e que, de alguma forma, têm um certo peso.

O coração envolve a totalidade das emoções, do intelecto e da vontade humana. Jesus, falando para os seus discípulos e para a multidão que o seguia, disse que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai, porque  do  interior do homem ou do seu coração  procedem os maus pensamentos que geram toda sorte de mazelas. Todos os males cometidos pelo homem  são fabricados no coração.  Além do coração gerar todas as boas e más atitudes, ele é  carregado de bons e maus sentimentos que, por mais que ele tente ocultar, sempre se manifestará na própria aparência e ações. O profeta Jeremias escreveu que o coração é enganoso,  mais do que todas as coisas, e perverso.

Existem sentimentos que trazem leveza ao coração. Um coração leve é alimentado de alegria, paz e gratidão, e isso se reflete nos relacionamentos e  até na  saúde física  do indivíduo.  Por outro lado, há corações pesados. Corações sobrecarregados pela falta de perdão, marcados pelas feridas sofridas no caminho da existência, como rejeição, abusos, traumas, desilusões e tantos outros males. Corações que preferem mergulhar no mar da amargura, da ingratidão,  da lamúria e murmuração. Um coração pesado é um coração triste, está em profundo sofrimento e fadado à morte. Esse coração sempre afasta os relacionamentos porque suas águas são amargas.  Um coração pesado vive em um estado eterno de insatisfação consigo mesmo, podendo  adentrar os limites da depressão e avançar  até o estágio mais profundo, o suicídio.

Um coração leve é um coração que encontra em tudo motivos para adorar a Deus com gratidão, é um coração livre. Não se deixa prender pelas amarras dos infortúnios da vida nem pelas prisões das circunstâncias. Um coração      pesado é cativo das próprias emoções. Sabemos que não é fácil quebrar as correntes que aprisionam o coração e se desfazer do seu peso. Apenas o agir de Deus  pode regenerar o coração e quebrar as sua cadeias. Mas, independente de qualquer parâmetro que se queira estabelecer em busca de uma solução para o peso de um coração, todos devem começar com uma atitude de humildade  para reconhecer as próprias limitações e desejo de mudança.  A seguir, o perdão, que é a chave para destravar a porta da libertação. A  busca do perdão de Deus para si, através de arrependimento,  e liberação de perdão para os outros, é alcançar a vitória e extinguir todo o peso do coração.

Qual o peso do seu coração? Hoje, você pode escolher deixá-lo  leve e livre. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Salmos 51.10

Amor e Santificação – Palavras que edificam

Deus é Santo e sem santificação não há relacionamento com Deus. Quem ama a Deus e tem o desejo maior de andar com Ele, hoje e  eternamente,  obrigatoriamente, tem o dever de viver em santidade.

Em  nossos dias, os valores morais têm entrado em decadência, e a permissividade tem permeado as diferentes áreas de atuação da sociedade, adentrado nos lares e até se expandido às instituições eclesiásticas. A grande parte de tudo que se produz artisticamente tem que ter nuances de pornografia,  práticas sexuais explícitas ou insinuações sensuais,  quebrando sutilmente todas as barreiras limitantes do pudor e bom senso, e  isso é transferido para as famílias através da música, do teatro, do cinema e televisão, com suas novelas e séries, como um bom mecanismo para  fidelizar audiência,  pela continuidade atrativa de histórias fictícias.

No mundo no qual vivemos, as coisas acontecem de forma natural, com aparência inofensiva, e a maioria segue o curso dos acontecimentos,  difundidos pelos meios de comunicação e facilitados pela tecnologia atual. Mas a vida não se limita à esfera natural, há um mundo espiritual que rege este mundo, para o bem ou para o mal, depende de cada um que se deixa influenciar  por suas escolhas.

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Os que amam a Deus têm prazer em fazer a vontade de Deus e ser guiado pelo seu padrão. Não seguem o caminho mais fácil do curso deste mundo, mas escolhem avançar na sua contramão porque têm a certeza que os levará às alturas, onde habita o Deus Santo, o Rei da Glória!

A seguir, um vídeo do Pr. Sérgio Queiroz  que discorre sobre este tema, de forma bem didática e edificante, como lhe é peculiar.

 

Vida Só Encontro Em Ti – Os Céus Declaram a Sua Glória

Jesus é o gerador da vida. Ele é a própria vida! Não podemos ter vida ou encontrá-la fora de Jesus e da sua Palavra. A verdadeira vida encontra-se no espírito, a carne é corruptível.   Lemos no Evangelho de João 6.63:  O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. Não adianta procurar vida eterna fora de Jesus. Tudo o que o homem precisa está nEle, Ele é a razão e o sentido da vida.  Uma existência vazia só pode ser preenchida e satisfeita quando encontra o autor da vida, Jesus, aquele que dá a paz.

Amor e Palavra

O amor de Deus é tão grande que se torna imensurável, mas a sua Palavra traz profundas revelações para que possamos ter um entendimento do significado desse amor e como ele se manifesta através das nossas vidas. O apóstolo João, conhecido como o apóstolo do amor, é o que traz uma revelação mais precisa do amor de Deus. João andou com Jesus, estava bem próximo dele e pode captar os ensinos espirituais mais profundos da essência do amor de Deus, revelados na pessoa de Jesus.

Muitos têm confundido o amor de Deus como um amor permissivo, tolerante com o erro e o pecado, tal como um pai que, em nome do amor, não consegue colocar limites na vida do filho e sempre está passando a mão sobre a sua cabeça diante dos seus erros, quando deveria estar corrigindo-o. O amor corrige. O amor conduz pelo caminho do bem. O amor trilha as veredas da justiça. O amor de Deus nos molda à forma de Jesus. No evangelho do referido apóstolo, traz uma revelação enfática e inconfundível entre o amor de Deus e a sua Palavra. João começa o seu Evangelho dizendo que Jesus é o Verbo de Deus. Jesus é a revelação do próprio Deus. A seguir, nos capítulos 14 e 15, João relaciona o amor de Deus com a obediência a sua Palavra de, tal forma, que não se pode amar a Deus se não se amar a sua Palavra – é impossível amar a Deus e, ao mesmo tempo, ignorar a sua Palavra – amar a Deus é obedecer a Palavra de Deus. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama…Se alguém me ama, guardará a minha Palavra…Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor…” Jo 14.15,21; 15.23,10.

Portanto, o amor que temos a Deus está intrinsecamente ligado ao amor que dispensamos a Sua Palavra. É impossível um se desvincilhar do outro. A Palavra de Deus é o meio pelo qual o conhecemos e nos tornamos íntimos dEle e podemos experimentar mais e mais do seu amor. Se dissermos que amamos a Deus, mas ignoramos a sua Palavra, ou a aceitamos com parcialidades, está na hora de se rever esse amor.

 

Provisão divina – Palavras que edificam

Há sempre muita discussão sobre prosperidade, provisão de Deus ou qualquer outra coisa relativa a bens materiais e dinheiro. O homem sempre cria problemas com temas relacionados a esse assunto, mas na Palavra de Deus há princípios bíblicos que não devem ser ignorados por aqueles que amam a Deus e têm prazer na sua vontade.

Precisamos ter cuidado para não compactuarmos das ideias  do time dos “Judas”. A Bíblia diz que Judas tinha “a bolsa”, ele era uma espécie de tesoureiro, mas era  ladrão. Por isso, quando Maria quebrou o vaso de alabastro, com um perfume caríssimo, para ungir os pés de Jesus, Judas censurou-a: Que desperdício! Não poderia esse perfume ser vendido e o dinheiro ser doado aos pobres? Ele não amava os pobres e não estava interessado em repartir nada com eles. Nenhum ladrão é generoso ou sensível à necessidade alheia.

É comum se ouvir que todos os pastores são ladrões. Muitos tomam isso como verdade e, por isso, não entregam o dízimo ou ofertam na Casa do Senhor nem em nenhum outro lugar que precisa de mantimento para que a obra de Deus avance. Os que falam isso e deixam de obedecer aos princípios divinos, não são confiáveis. Se eles nivelam todos os líderes eclesiásticos à infidelidade,  certamente agiriam como Judas, se estivessem no lugar deles.

O vídeo a seguir, traz com muita propriedade o dar e receber, o semear e colher, como princípios espirituais que devem ser aprendidos e observados por todos que temem o Senhor.  Deus é fiel, sua contabilidade é divina e seus princípios  invioláveis.

 

O Túmulo vazio!

Depois da cruz, vida! Ele não está no túmulo, Ele ressuscitou. Os fundadores das maiores religiões encontram-se em seus sepulcros, mas com Jesus, o Deus dos cristãos, é diferente. O seu túmulo está vazio. Não adiantou o suborno dos guardas, Jesus foi visto por muitos depois de ressurreto e continua vivo no coração dos que creem.

Jesus não é religião. Ele não está comprometido com  religião.  Jesus tem compromisso com a sua Palavra. Jesus é a própria vida, Ele é o Filho de Deus. Salvação e vida eterna  são temas de grande significação e não podem limitar-se à religião.  Nos evangelhos não encontramos o termo “religião” nem “cristianismo”, tal a ênfase que Jesus dava para esses conceitos. A   fúria do inimigo, a cegueira, a inveja e religiosidade dos homens levou Jesus  à cruz. O diabo festejou a morte de Jesus, imaginou  que Jesus foi derrotado na cruz, cometeu o seu maior engano, e a sua alegria durou muito pouco. Jesus venceu a morte.  A sua ressurreição foi a derrota do império das trevas. Ele  não ficou no túmulo! Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. A sua vitória sobre a morte é a garantia da nossa ressurreição e vida eterna.

O Filho de Deus veio do alto, Ele discorria sobre o que ouvia do seu Pai. Ele se apresentava como  a  própria verdade, a vida, o único caminho que levava o homem a Deus. Ele se comparava a elementos vitais para que o homem fosse suprido da sua fome, Ele era o pão da vida, Ele era a água que saciava a sua sede. O que saía da sua boca era a Palavra que alimentava o espírito do homem, sempre em busca de uma satisfação interior. Jesus era a revelação do próprio Deus. Os homens, como sempre, são limitados em sua visão, nunca  enxergam o sobrenatural de Deus, costumam nivelar tudo às limitações da matéria. Jesus veio para salvá-los da condenação eterna, mas eles só conseguiam desejar uma libertação do jugo romano, Jesus veio oferecendo-lhes uma nova aliança, na qual poderiam ter acesso a Deus sem intermediação de sacerdotes, mas eles só conseguiam visualizar os ritos, tradições e sacrifícios da velha aliança de Moisés.   Ainda hoje, apesar de tanta ciência, os homens escolhem ficar presos em seus conceitos rudimentares e perecem na ditadura da incredulidade. Homens “sábios” que se prendem à crenças insanas que não têm lugar para o Senhor da Glória.

Por mais que os homens trilhem seus próprios caminhos e criem suas próprias crenças, a verdade é única: Deus enviou Jesus, que cumpriu a sua missão morrendo por homens pecadores,  condenados à morte eterna, para reconciliar com Deus os que creem  e fazê-los herdeiros da vida eterna, porque Ele não está mais no túmulo, Ele ressuscitou!