Condenados pela Palavra!

As palavras que proferimos abençoam ou amaldiçoam, nos condenam ou nos absolvem. Elas têm  poder criativo ou destrutivo. As palavras são levadas pelo vento, mas não se perdem, por isso, somos reféns de todas as palavras que saem da nossa boca.
Jesus, em um dos seus últimos discursos, disse aos judeus que não criam nele que a sua Palavra  seria instrumento de condenação  no último dia. Jo 12:48. Jesus pregava a verdade que ouvia de seu Pai, e era a revelação da sua própria vontade. Através da sua Palavra, o homem não tinha mais  desculpas para a transgressão da lei divina.

A lei de uma nação é um conjunto de normas ou princípios que devem ser observados e cumpridos, e ninguém ao transgredir a lei pode se justificar com a alegação de desconhecê-la. Nenhum juiz tem o direito de condenar alguém que está dentro da lei, e apenas pela lei uma pessoa é julgada e condenada. As leis dos homens podem, com o tempo, ser modificadas e até caducar, mas a Palavra de Deus é imutável, irrevogável e absoluta. O justo juiz no juízo final julgará os transgressores, segundo a sua própria Lei, sem parcialidades, dentro do que Ele estabeleceu segundo a sua vontade. Ele é justo, seus mandamentos são justos e com justiça julgará.

O sábio escolhe o caminho da vida, busca conhecer a constituição que rege o território no qual  está inserido, para evitar transgredi-la e se achar culpado. Assim, o reino espiritual é regido por princípios, estabelecidos pelo próprio Criador, deve-se ser diligente em conhecê-la. Os editos dos reis terrenos sempre tinham um grande peso e não podiam ser violados, da mesma forma,  a  Palavra de Deus têm  seus princípios e normas e ao transgredi-la o homem morrerá. Deus atenta para os passos do homem,  vê o seu proceder e conhece as intenções do coração. “Antes que a palavra chegue a sua boca, Ele já a conhece”. A Palavra de Deus é Soberana e está acima de qualquer  código legal que possa existir, é a lei máxima. Um rei não admite que a sua palavra seja violada, imaginem o Rei da Glória!

Cada um tem o direito de decidir obedecer ou refutar essa Palavra, colocá-la em lugar de honra em sua vida ou relegá-la a uma coisa sem valor, certamente colherá o fruto da sua escolha. A Palavra de Deus  é o que é, independente dos  valores pessoais ou qualquer sistema mundano, ela tem a sua própria essência que transcende o tempo ou padrões humanos.  Se a abrigarmos para a obediência, somos justificados por ela, se rejeitá-la continuaremos culpados. Jesus é a própria Palavra de Deus, Ele é a nossa justificação. A verdade é que essa Palavra será instrumento de condenação no julgamento final, para todo aquele que a rejeitar, não mais para absolvê-lo.  Esse é o maior erro que o homem pode cometer. “Errais em não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus”.  Todo que comparecer diante do Trono Branco será pela razão única de ter rejeitado a Palavra de Deus e sem negociações receberá o veredito: Morte eterna.

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