O mundo é dos mais espertos?

Lembro-me de uma história que ouvi há um bom tempo. Um homem ao tentar estacionar o seu carro em uma vaga disponível,  em um determinado local,  um outro motorista veio do lado contrário, tomou aquela vaga e ainda passou por ele, com ar de deboche, dizendo-lhe que o mundo era dos mais espertos. O homem, desapontado, ouviu aquele desaforo e partiu à procura de outra vaga de estacionamento. Depois que estacionou o seu carro, voltou e com um objeto pontiagudo escreveu sobre a pintura do carro do  “esperto”: o mundo é dos mais espertos! Moral da história: Se alguém usa de meios ilícitos para conquistar algo ou mesmo tenha uma atitude reprovável em relação a alguma coisa, visando algum lucro, sempre aparecerá alguém ou circunstância que desafiará a sua esperteza.

Não. O mundo não é dos mais espertos. Temos uma Palavra de Jesus que diz que os mansos são os  que herdarão a Terra, não os mais espertos ou mais diligentes em tirar proveito de situações que prejudicam os outros. Os conceitos do mundo sempre são desvirtuados, porque os homens não observam a Lei maior, mas preferem trilhar os seus próprios caminhos em rebelião à Palavra de Deus. Não vale a pena a obstinação em perseverar na desobediência, andando em seus próprios caminhos, sem rumo ou direção. Ainda  que seja por um breve momento, os que escolhem o atalho da esperteza amargarão dos seus frutos.

A Palavra de Deus, por si só, é a verdade absoluta. Ela não depende da aquiescência humana para ser o que já é por natureza.  Não há nada que prevaleça contra a sua autenticidade  e o que ela significa. A Palavra de Deus jamais será revogada e tudo o que Ele diz são princípios que através deles o homem viverá e rejeitá-los levará à morte eterna.  Por mais que o homem tente trilhar caminhos diferentes do estabelecido por Deus, será como um viajante  perdido na estrada da vida. O homem que assim procede  não encontra em sua alma, nenhum vestígio de satisfação interior.

Que o homem queira ou não, há uma lei universal a ser seguida, há um código legal estabelecido por Deus que está acima de qualquer legislação humana. A obediência à Palavra de Deus é o único meio  para que o homem possa viver  plenamente. A não observância é, determinantemente, morte! No padrão do reino de Deus,  uma aparente perda é caminho para o ganho. “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo; quem perder a sua vida por amor a mim e do evangelho,  salvá-la-á “. Perder para ganhar, morrer para viver, essa é a atitude dos mansos, bem diferente da dos “espertos”. O mundo não é dos espertos. O mundo é dos mansos, daqueles que reconhecem que o caminho da cruz é a melhor escolha, são os que, de fato, herdarão a Terra, os que viverão e reinarão com Cristo por toda a eternidade!

A Melhor Eleição!

Estamos vivendo dias, nos quais há uma corrida de candidatos a se aventurarem a um cargo eletivo, nos municípios de toda a nação brasileira. A maioria deles gasta altas somas de valor monetário, para galgarem um determinado cargo, muitos até endividam-se para tal fim. Qual a finalidade real dessa corrida, que sempre termina com um número muito maior de derrotados? O que há de tão precioso em um cargo eletivo? Todos dizem, em suas propagandas eleitoreiras, que é para ajudar a nação, o povo, para que tenha uma vida melhor, pelo menos, nas áreas de necessidades básicas, como emprego, saúde e educação. Mas sabemos que a maioria  pensa apenas no seu próprio bem estar , com o intuito de aumentar o volume de seus  bolsos e usufruir das mordomias, próprias de um cargo governamental no Brasil. Outros, nem precisam dessa “ajudinha financeira”, mas, simplesmente, concorrem por amor ao poder, à fama e ao estar em evidência. Depois de todo o processo publicitário e no grande dia, rumo às urnas! O dia em que todo o brasileiro, não apenas em um desejo de exercer a sua cidadania, por livre e espontânea vontade, mas, principalmente, por obrigação legal , engrossam as filas das secções eleitorais, que mais parecem um montão de seres subservientes, não ao exercício do dever, mas aos manipuladores e exploradores da boa vontade de um povo incauto, que se deixou seduzir pelas meias verdades publicitárias, escolherão os seus preferidos ou preferidos de alguém que disse que era o seu preferido. É bom salientar que nem sempre há intenções inescrupulosas entre os candidatos, mas é evidente que esses raramente chegam lá, por variadas razões. Em regra, sabemos que os eleitos  não são os melhores, nem tampouco refletem o verdadeiro anseio da sofrida massa populacional. O clima que paira no ar é de “frustração”, quanto ao verdadeiro clamor da sociedade.
O eleitos, do resultado do dia seguinte, consideram-se os vencedores, os felizardos. Se os pulmões fossem mais frágeis, o ar que os infla, com certeza daria para estourar cada um deles. Agora, os eleitos têm segurança financeira, fama e poder, para eles, isso é tudo.  São as estrelas da constelação política, o cerne, a nata da sociedade. Saíram do anonimato, para serem aplaudidos por todos. Assim sendo, quem não concorda que essa é a classe mais almejada, por uma boa parte da população?

Mas, como a vida não é apenas feita de considerações materiais, ela também deve ser refletida e pensada em termos espirituais, há algo mais sublime que extrapola qualquer valor material, são os valores do mundo invisível.  Há os eleitos que foram escolhidos, não por um povo, mas por alguém que é Superior a tudo e a todos, que governa sobre reis e poderosos da Terra, que tem o domínio, o governo o poder de todos os povos, nações e línguas. Há os eleitos que foram escolhidos para serem embaixadores do céu, nesta terra dos mortais. Os cidadãos dos céus  foram eleitos para serem reis e sacerdotes e filhos por adoção do Altíssimo, para reinarem com Cristo, não apenas por 4, 8 ou 20 anos, mas por 1000 anos! Você pode entender isso? Os eleitos reinarão, não  em qualquer lugar da Terra, mas na Cidade Santa, a nova Jerusalém!  Nenhum presidente, rei ou governador deste mundo pode se comparar à posição de estar em Cristo, de ser escolhido pelo próprio Criador e Sustentador do Universo, desde a fundação do mundo!

Quem são esses  eleitos, então? Quais os escolhidos do Criador do universo,  do Deus Pai? Os religiosos? Evangélicos, católicos, ou qualquer outra denominação religiosa? Não, absolutamente, não! O eleito é você. Você mesmo! Que está lendo esta reflexão. O que lhe cabe é apenas abrir o seu coração, crer e responder positivamente a essa escolha e tomar posse da posição que você pode ter em Cristo. Escolha assumir com Ele o compromisso de estar nEle e permanecer nEle!
Confira:  “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. Ef 1:3-5
Há alguma posição na terra ou no céu mais valiosa e sublime que essa? “Não fomos comprados com coisas corruptíveis, como prata e ouro, da nossa vã maneira de viver, mas com o precioso sangue de Cristo”. 1 Pe 1:18-19                                                                                                                 “…e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos”.  Ap 20:4

Pondere o valor que você pode ter em Cristo e não disperse esta oportunidade: De ser um ELEITO de Deus! Antes que seja tarde demais.
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Tenho sede!

“Tenho sede” é um dos sete clamores da cruz. Jesus, com a sua crucificação, levou sobre si todos os temores, anseios e pecados da humanidade, por isso, Ele conhece cada gemido e necessidade da alma humana. Ele estava ali, na cruz, no lugar de cada homem e mulher que viveu através dos séculos. Estamos vivendo uma geração, talvez, a mais sedenta de todos os tempos. Uma onda de depressão tem assolado vidas e não tem escolhido cor, gênero, idade ou classe social. A desilusão e a falta de esperança têm permeado os corações, aprisionando-os de tal forma, que muitos, a passos lentos, são conduzidos ao suicídio. Nos palácios ou nas choupanas a sede tem vitimado muitas vidas, não a sede de água natural, mas a sede que não não pode ser saciada pela melhor fonte de água que possa existir neste mundo.

Todos os homens, grandes e pequenos, são dotados de um espírito, invisível, mas real. Esse espírito é que determina o que o homem  realmente é.  O homem veio de Deus, foi criado por Ele, e o seu espírito, independente do credo, clama desesperadamente por Deus, por um relacionamento com Ele. E esse clamor, não saciado, gera uma sede espiritual. Deus amou tanto o homem, que entregou Jesus para pagar o preço do pecado do homem e trazê-lo de volta para si, para restaurar a comunhão com Ele. Apenas em Jesus, o homem pode encontrar a satisfação que tanto procura. Jesus é a fonte de águas vivas, quem beber dela jamais terá sede, e do seu interior fluirão rios de águas vivas! Isso é real, muito real! Jesus não é uma religião, como muitos pensam. Nenhuma religião, por melhor que seja, tem o poder de saciar a sede do homem e ajudá-lo na sua incansável busca por algo que o satisfaça. Mas a resposta para essa busca incansável, encontra-se em uma pessoa. Uma pessoa real, que não está morta ou distante a milhões de quilômetros, mas uma personalidade viva, real, que pode se relacionar literalmente com o homem sedento e suprir o grito da sua alma, tirá-lo do desespero da incerteza, da falta de esperança e desilusão.

Hoje, Ele está à porta de cada coração, dos religiosos também, batendo e desejoso que essa porta seja aberta e Ele possa cear com cada um. Quando um coração se abre, sinceramente,  um relacionamento de intimidade e de confiança é iniciado, jamais terá fome ou sede, porque o Autor da vida e Senhor de todas as coisas, a fonte de águas vivas, jamais o deixará!

Tirai a pedra!

Na Palavra de Deus, as pedras podem assumir diferentes significados. A incredulidade, o espírito de religiosidade, a indiferença com as coisas divinas, o pecado, a dureza de coração, dentre outros. No Evangelho do Ap João 11:39-41, encontramos uma pedra literal, uma pedra que impedia a manifestação da Glória de Deus.

As pedras sempre serão um obstáculo para a glória de Deus se manifestar. O meio pelo qual mantemos comunhão com Deus, é através do Espírito Santo, e, muitas vezes, deixamos que a intimidade com Deus seja prejudicada pelas obstruções do canal do relacionamento com Ele, devido às pedrinhas que carregamos ou as depositamos em nossa caminhada. Para que Lázaro fosse ressuscitado, e a multidão pudesse contemplar a Glória de Deus, eles mesmos deveriam remover a pedra na entrada do sepulcro. O Deus que tem poder de ressuscitar mortos, teria o poder, também, de remover uma pedra, mas tem coisas que só pertencem a nós fazê-las. E, assim, foi no caso da ressurreição de Lázaro. A multidão que queria ver o milagre, foi incumbida de retirar a pedra do impedimento, a pedra que bloqueava o agir de Deus.

Hoje, Deus continua disposto a fazer milagres na vida de todos os que creem, mas há muitas pedras que têm que ser removidas antes dos corações, pedras essas, que Deus não vai tirar nem ajudar a tirá-las, se não houver uma atitude individual e desprendida para removê-las. É tempo de reflexão, é tempo de se fazer um diagnóstico da vida espiritual e identificar cada pedrinha que tem se colocado no caminho de cada um e impossibilitado o fluir de Deus. A Palavra de Deus é um instrumento de limpeza, é como água que limpa, é como um espelho que retrata a autoimagem e, com o seu poder, pode arrastar cada pedrinha ou sujeira que tenta obstruir o canal da comunicação e intimidade com Deus. A obediência à Palavra de Deus deve encontrar lugar na vida daqueles que desejam ter uma vida espiritual vitoriosa e contemplar as maravilhas da Glória de Deus!

Onde estás?

Depois que Adão pecou, a sua comunhão com Deus foi quebrada. Ele agora tinha consciência de ter feito a maior besteira da sua vida: desobedecer a ordem do seu Amigo, que toda à tarde vinha conversar com ele, na viração do dia. Um certo pavor começava a envolver Adão, o cheiro de morte estava bem próximo. Agora, ele podia refletir e entender o peso da Palavra de Deus, e quão duro estava sendo não ter atentado para ela, que disse que no dia em que ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele morreria.

Antes, a vida de Adão tinha um sentido e isso devia-se à presença imediata de Deus em sua casa, no Éden. E agora? A sua consciência o atormentava, a desobediência, no início apresentada como algo atraente, vinha carregada de consequências, e a voz da condenação não podia calar. De repente, Deus aparece e não encontra Adão no lugar de sempre, no lugar de deleite, no lugar de comunhão. Deus, com a voz embargada, clama pela presença de Adão. Adão, onde estás? Adão estava escondido. Estava com medo. Estava nu. A um alto preço, tinha conquistado a sua independência, era dono de suas próprias escolhas, escolheu comer do fruto atrativo aos seus olhos, escolheu a morte.

Hoje, a história continua a se repetir. Cada homem, à semelhança de Adão, tem escolhido os seus próprios caminhos, tem preferido trilhar o caminho da independência, ainda que Deus tenha advertido em sua Palavra que são caminhos de morte. “Há caminho que ao homem parece direito, mas no final é caminho de morte”. O homem, apesar de sua autossuficiência tem vivido sob o manto do medo, é tanto assim, que teme a morte, faz o impossível para salvar a sua vida em situações de perigo. Por que os homens continuam, como Adão, tendo medo de Deus e se escondendo, apesar de justificar sempre o seu pecado e dizer que é a melhor escolha? Sempre nos deparamos com polêmicas sobre “pecado”. Os homens herdaram de Adão a raiz da rebeldia, querem fazer suas próprias escolhas, independentes dos princípios da Palavra de Deus. Continuam, como Adão, descrendo que cada atitude de desobediência terá uma amarga consequência. Ora, a santidade de Deus é inquestionável, ninguém poderá se manter em pé na presença de Deus, diante do brilho da sua glória de qualquer forma. A Bíblia diz que Ele é fogo consumidor, é intolerante a qualquer pecado. Os malfeitores temem os juízes terrenos, por que não temeriam ao Juiz dos juízes, ao Juiz de toda a Terra, no resplendor da sua santidade?
Diante de Deus, não pode se manter nenhum vestígio de pecado, por isso, o homem pecaminoso tem medo e foge da sua presença. Mas, o mesmo Deus zeloso e santo contra o pecado, com a sua graça e misericórdia, providenciou uma vestimenta de pele para Adão. Hoje, Deus continua sendo o mesmo, entregou o seu Filho único, Jesus, para que com o seu sangue derramado na cruz, pudesse cobrir todo o pecado daquele que crê. Jesus é a solução para reconciliar o homem com Deus e levá-lo de volta a uma posição de comunhão e intimidade com Deus, tal qual Adão antes da queda.

“…tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas”. Dt 30:19

Por que os escândalos? Como o que envolveu Bianca Toledo

Em primeiro lugar, vamos entender o que é um escândalo. Escândalo, em suma, pode ser definido como algo que causa perplexidade por ferir normas relativas ao bom senso, à convenções morais ou religiosas, podendo causar indignação e sentimentos de revolta.
Jesus, em conversa com os seus discípulos, deixa bem claro que é impossível que não haja escândalos. Então, sempre presenciaremos escândalos enquanto o mundo existir, nas diferentes instituições da sociedade, até na Igreja e famílias.
Mas, por que os escândalos são inevitáveis?
Encontramos a resposta na própria Palavra de Deus. Nicodemos, fariseu e um dos principais dos judeus, certa noite foi ter com Jesus e tiveram uma boa conversa sobre salvação, vida eterna, pecado, dentre outros temas, e Jesus lhe disse que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as sua obras. Palavra que encontramos no Evangelho de João 3.19-20. Os escândalos acontecem, e nunca deixarão de acontecer, porque os homens amam o objeto do escândalo: O pecado. E, em uma escala proporcional, quanto maior o pecado, maior o escândalo, se podemos falar em pecado maior ou menor. Quanto maior a evidência da pessoa na sociedade o escândalo também é maior. A verdade é que tem fatos ou pecados que escandalizam mais do que outros.
Os causadores de escândalos não desejam que suas obras sejam manifestas, por isso, elas são praticadas ocultamente. E, quando são descobertas, negam com veemência. Se nossas obras não podem resistir à luz, certamente, são escandalosas. Quando vierem à tona, porque não há nada encoberto que não venha a ser revelado, será objeto de escândalo, causando atitude de indignação ou revolta.
Jesus nunca tratou o pecado com clemência, seja ele de pequena ou grandes proporções, e sempre deve ser considerado como desencadeador de escândalo. Se o homem não se conscientizar que tudo o que contradiz à Palavra de Deus, ao ser praticado, causará grandes estragos, na própria vida e na vida dos outros, está a caminho da perdição. Jesus lamentou por aqueles que poderiam ser canal de escândalo. Ministrando aos seus discípulos, Ele disse que se a mão, o pé , ou o olho de alguém o fizesse tropeçar, seria melhor arrancá-lo fora, e ter a entrada na vida eterna do que, tendo as duas mãos, pés ou olhos, ser lançado no inferno. Mt 18:7-9. Esta Palavra não deve ser entendida literalmente, se assim fosse, teria muita gente deficiente por ter mutilado a si mesmo, mas ele fez uma analogia, entre o que nos faz pecar e sua consequência, para chamar a atenção para a importância de sacrificar até aquilo que é de grande valor para nós, a fim de não perder o bem mais precioso, a salvação da alma.
Não nos enganemos, tudo o que o homem semear, isso ele ceifará. Se persistir no pecado e for instrumento de escândalos, sem profundo arrependimento, está destinado a uma vida separada de Deus por toda a eternidade.
Não nos tornemos vasos de desonra, mas vasos de honra que, com o nosso procedimento, levem as pessoas a não se escandalizarem, mas a exaltarem o Senhor da Glória!

Verdadeiros Adoradores

“Os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito e em verdade”. Jo 4:23
Adoradores que o adorem em espírito e em verdades, são esses que Deus procura.  Ele é Espírito e em espírito é que recebe a verdadeira adoração.

Uma adoração que se dá apenas na área corporal ou emocional não pode ser real ou aceita pelo Pai. A sua essência é outra, é definitivamente espiritual. Maria, mãe de Jesus, entendeu e experimentou a verdadeira adoração, quando se dirigiu ao Pai dizendo: Minh’alma engradece ao Senhor, meu espírito se alegra em Deus meu Salvador. A sua vontade volvia-se para engrandecer ao Senhor, todo o seu ser era movido para agradar a Deus,  o clímax de tudo estava no seu espírito que entregava a mais perfeita adoração com o prazer de estar nele e de alegrar-se nele. A adoração em espírito nos conduz à plenitude da presença de Deus, é o lugar onde encontramos a satisfação que só existe em Deus. É a única que nos conduz ao lugar que Ele deseja que nós estejamos: nEle! A adoração em verdade diz respeito à adoração firmada na razão, na consciência que Deus é real e verdadeiro, e toda a identidade do seu ser  está firmada na sua Palavra, que traz a revelação plena do seu caráter.

Tenhamos diante de Deus uma atitude de total rendição, com a consciência plena do que Ele é, rompendo às limitações materiais e nos chegando diante dEle, através do nosso espírito,  com rosto descoberto, em um relacionamento de total intimidade e comunhão, como um verdadeiro adorador.

Jesus, tudo que precisamos!

“Antes que Abraão existisse eu sou”. Jo 8:58
Talvez essa seja a expressão mais forte de Cristo sobre si mesmo. É tanto assim, que ao ouvirem isso os judeus pegaram em pedras para atirar nele. Jesus estava, simplesmente, declarando a sua eternidade, mas o homem em seu estado natural não tem entendimento das coisas espirituais. Jesus não era um homem comum, apenas histórico, como muitos o descrevem. A sua essência vai além do entendimento humano e transcende toda a eternidade. Afinal, um homem que dizia que os que cressem nele teriam a vida, e não uma vida qualquer, mas a vida eterna, teria que ter essa vida em si mesmo. Ele era o próprio Deus encarnado, a sublime revelação do Pai.

Jesus era e é o Pão que desceu do céu e, assim, suficiente para saciar a fome crônica do homem. Ele era e é a Luz do mundo, podendo alumiar os lugares mais escuros da alma que jaz na sombra da morte. Ele era e é a porta que dá acesso à presença imediata de Deus. Mas, apesar de toda a sua plenitude, ofereceu-se na cruz como sacrifício vivo pelo pecado de todos que creem nele, e, com a sua morte, o véu do templo se rasgou, abrindo  um novo caminho para a eternidade com Deus. Ao terceiro dia ressuscitou e em corpo glorificado apareceu a muitos antes de ser assunto aos céus e se assentou à direita de Deus Pai, em seu trono de glória. Sim, Ele provou ser, verdadeiramente, o Filho do Criador e Rei do Universo, que o outorgou de conceder a vida eterna a todos que cressem no seu nome. Em Jesus encontramos tudo que precisamos, até a vida eterna!

O final da linha

Tudo tem um começo e um fim. Assim, também, é a vida do homem. Quão efêmera ela é! O ser humano sempre busca estabilidade, visando uma vida  tranquila, de abundância, livre de preocupações. Mas  poucos se preocupam com o seu destino, no final da linha.

A maioria  interessa-se pelo bem estar da viagem, pelo conforto e boa acomodação, enquanto seguem viagem no trem da existência, mas não faz nenhum plano para a vida  após o desembarque. A parábola de Jesus, relatada no Evangelho de Lucas 12:16-21,  retrata muito bem a condição de um homem alheio ao destino final da viagem. O homem rico estava tão preocupado com os seus “celeiros”, em manter uma vida regalada, que se esqueceu do mais importante: a vida depois da morte. Ó homem, quanta insensatez permeou a sua vida! Será que ele não entendeu que a abundância vivida no trem não poderia acompanhá-lo?

Será que ele desconhecia a Palavra, que “os dias da nossa vida são de setenta anos, e muitos pela sua robustez chegam a oitenta, e o melhor deles é canseira e enfado porque tudo passa rapidamente e nós voamos”? Quanta falta de sabedoria está em supervalorizar esta vida em detrimento da vida eterna, em trocar poucos anos de vida por uma  eternidade!  A sabedoria faz um apelo: Homem, abre os olhos, acorda e vê, teme ao Senhor e não te confies em teu próprio entendimento, anda sob o domínio da Palavra de Deus,  acalenta-te sob as suas asas e desembarca seguramente para o porvir eterno, para as moradas celestiais, para a vida que faz valer a pena, no final da linha!

Glória! Não a que vem dos homens

Eu não aceito glória que vem dos homens. Jesus  Jo 5.41

Somos instruídos, pela própria Palavra, a glorificar a Deus e ao seu Filho, Jesus. E o Filho, nessa declaração, diz que não aceita glória que vem dos homens. Como entender isso? Devemos analisar sob duas óticas.

  1. Para Deus, nada que vem da Terra ou puramente humano é significante em si mesmo. Os valores terrenos são transitórios e fúteis, sem nenhum significado que perdure eternamente. Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo, mas foi refutado pela Palavra de Deus, que se sobrepõe a qualquer argumento humano e que permanece para sempre.
  2. Glória – no sentido de adoração, é acompanhada de significado quando parte de um coração crente e renascido, gerada no espírito daquele que teve um genuíno encontro com Deus. Deus é Espírito e o homem não pode adorá-lo, sem que tenha uma percepção  da sua essência.

A glória a que Jesus está se referindo,  seria a glória de corações carnais, destituída de qualquer espiritualidade.   Mas a glória e a adoração dos homens, que não andam mais sob o domínio da carne, mas do espírito, é devida e oportuna. Ele recebe a glória  daqueles que vêem nele, não um mero homem, mas o Deus encarnado que é digno de toda honra, glória e louvor, não por seus feitos ou por aquilo que Ele pode dar , mas pelo que Ele é.  Glória, pois, a Ele eternamente!