Crises e Suicídio – Palavras que edificam

Nos dias atuais, há grande polêmica em torno de suicídio – muitos tentam justificá-lo, outros o condenam veementemente. Mas, qual a posição bíblica sobre este tema?

Sabemos que uma pessoa que atenta contra a própria vida está sob grande pressão emocional, ocasionada por algum problema familiar, financeiro, de desilusão ou de qualquer outra natureza. As crises fazem parte da vida. Se você nasceu neste planeta, como descendente de Adão, não está isento a elas. Contudo, há quem saiba administrar muito bem as crises e não permitem que elas os vençam,  há, também, aqueles que são bem suscetíveis ao abatimento quando alguma coisa foge da normalidade. Sem querer espiritualizar tudo, a Palavra de Deus tem resposta para as dificuldades naturais da vida e suprimento para os momentos mais cruciais da existência. Para ajuda divina, no momento certo e nos  mais inesperados, há necessidade de um relacionamento efetivo com Deus, através da comunhão do Espírito Santo, um alto refúgio e revelação da verdade. Quem alicerça a sua fé no Deus Todo-Poderoso, não é confundido e encontra socorro nos momentos mais improváveis da vida. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, talvez, seja a palavra mais propagada do Apóstolo Paulo, e sempre citada de forma bem positiva, como se o que crê nesta Palavra, é poderoso pra nunca passar por provações; mas, se atentarmos para o contexto anterior do versículo, Paulo faz alusão a abatimento, a fome e a padecer necessidades. E isso era-lhe possível atravessar porque Ele mantinha um nível estreito de amizade com Deus. A sua força provinha de Deus.

Por vias normais, não há aprovação divina para a prática suicida. O suicida perdeu totalmente a sua fé e confiança em Deus, naquele que pode todas as coisas e que pode reverter uma crise em bênção. Suicídio é um homicídio, é atentar contra a própria vida e, segundo o apóstolo João, o homicida não tem a vida eterna em si mesmo.  1 Jo 3.15. A vida pertence a Deus, Ele a dá e somente Ele pode tirá-la.  “Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão”.  Dt 32.39

Apesar da realidade da Palavra de Deus, nunca devemos afirmar categoricamente que um suicida foi para o inferno. Entre o ato de atentado à própria vida e a morte dessa pessoa, somente Deus sabe o que aconteceu, se houve possibilidade de um arrependimento  verdadeiro e consequente perdão, com acerto de contas.

Também, não devemos estimular qualquer forma de suicídio, minimizando sua grave consequência, mas  devemos alertar as vidas para o grande perigo dessa prática  e estimulá-las a colocarem a  fé em Jesus e nunca perderem a esperança que está fundada no Deus Soberano que pode todas as coisas. Não ao suicídio, sim à vida!

A seguir, uma palavra muito sábia sobre o tema:

O amor do Pai é maior!

Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.  Isaías 49.15

Ouvimos sempre sobre o amor de mãe. É comum se dizer que não há maior amor do que o amor de uma mulher por seu filho. Todavia, se esse amor falhar, e pode falhar, o amor de Deus nunca falha.

Muitos vêm a este mundo e não são reconhecidos por seu pai nem por sua mãe, são rejeitados desde o ventre e carregam essa carga por toda a vida. Infelizmente, outros, antes que vejam a luz do sol, são mortos por aqueles que deveriam amá-los; afinal, ninguém pede para ser gerado e não tem nenhuma culpa da forma como foi gerado. Se um homem gera um filho, independente das circunstâncias, ele é responsável por seu fruto. A função de um pai e de uma mãe é cuidar  e suprir as necessidades básicas daquele que trouxe ao mundo. Contudo,  vemos comumente, pais gerando filhos e não os reconhecendo, pais que abarrotam a sociedade com filhos problemáticos, carentes e vítimas de rejeição, marcados pela profunda dor  causada por ela. A aceitação  paternal tem uma influência maior na vida de um indivíduo mais do que o amor maternal. O amor paternal é transferido para a pessoa de Deus, há uma tendência natural de se comparar o Pai celestial ao pai terreno. Se alguém teve um pai carrasco, ele vê Deus como um carrasco, se teve um pai que não o amava, imagina que Deus não o ama também. Deus nunca falha,  o seu amor é incondicional. Se você não teve um pai que exerceu o seu dever de pai como deveria e você não consegue enxergar nele um amor paternal, você pode experimentar do amor do Pai, daquele que te criou e o viu desde o ventre quando você ainda era uma substância informe.

Que amor é esse, o amor de Deus! Deus criou o homem para o louvor da sua glória, para caminhar com Ele em um relacionamento paternal de amizade e comunhão. O primeiro homem experimentou do genuíno amor de Deus, mas escolheu caminhar sozinho, e essa separação  criou uma barreira entre a descendência do homem e o seu Criador. Deus nunca esteve satisfeito com essa distância causada pela rebeldia humana, por isso, providenciou um meio para resgatar a coroa da sua criação. O seu plano não era tão fácil, porque não se achava nada que pudesse pagar o preço alto exigido pelo resgate do homem, somente através da entrega de alguém  sem pecado  seria suficiente, mas não foi achado ninguém assim entre os homens. Ele teve que abrir mão do seu próprio Filho para pagar por toda transgressão humana. E com seu amor tão grande e desejo de ter o homem de volta, Ele não hesitou, entregou o seu bem maior, Jesus, para padecer na cruz em sacrifício por todos os homens. Deus entregou o seu único Filho para que pudesse ter muitos filhos. Esse é o amor do Pai, aquele que não poupou o seu único Filho, antes o entregou por todos nós, como não nos dará, juntamente com Ele, todas as coisas? Rm 8.31

Você, que não teve o amor do seu pai natural, pode ter o amor daquele que provou o seu amor por você, seu Pai Celestial. Creia em Jesus e sinta, agora mesmo, a doçura daquele que te ama incondicionalmente! Sim, o amor do Pai é incomparavelmente maior que qualquer outro amor!

O Túmulo vazio!

Depois da cruz, vida! Ele não está no túmulo, Ele ressuscitou. Os fundadores das maiores religiões encontram-se em seus sepulcros, mas com Jesus, o Deus dos cristãos, é diferente. O seu túmulo está vazio. Não adiantou o suborno dos guardas, Jesus foi visto por muitos depois de ressurreto e continua vivo no coração dos que creem.

Jesus não é religião. Ele não está comprometido com  religião.  Jesus tem compromisso com a sua Palavra. Jesus é a própria vida, Ele é o Filho de Deus. Salvação e vida eterna  são temas de grande significação e não podem limitar-se à religião.  Nos evangelhos não encontramos o termo “religião” nem “cristianismo”, tal a ênfase que Jesus dava para esses conceitos. A   fúria do inimigo, a cegueira, a inveja e religiosidade dos homens levou Jesus  à cruz. O diabo festejou a morte de Jesus, imaginou  que Jesus foi derrotado na cruz, cometeu o seu maior engano, e a sua alegria durou muito pouco. Jesus venceu a morte.  A sua ressurreição foi a derrota do império das trevas. Ele  não ficou no túmulo! Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. A sua vitória sobre a morte é a garantia da nossa ressurreição e vida eterna.

O Filho de Deus veio do alto, Ele discorria sobre o que ouvia do seu Pai. Ele se apresentava como  a  própria verdade, a vida, o único caminho que levava o homem a Deus. Ele se comparava a elementos vitais para que o homem fosse suprido da sua fome, Ele era o pão da vida, Ele era a água que saciava a sua sede. O que saía da sua boca era a Palavra que alimentava o espírito do homem, sempre em busca de uma satisfação interior. Jesus era a revelação do próprio Deus. Os homens, como sempre, são limitados em sua visão, nunca  enxergam o sobrenatural de Deus, costumam nivelar tudo às limitações da matéria. Jesus veio para salvá-los da condenação eterna, mas eles só conseguiam desejar uma libertação do jugo romano, Jesus veio oferecendo-lhes uma nova aliança, na qual poderiam ter acesso a Deus sem intermediação de sacerdotes, mas eles só conseguiam visualizar os ritos, tradições e sacrifícios da velha aliança de Moisés.   Ainda hoje, apesar de tanta ciência, os homens escolhem ficar presos em seus conceitos rudimentares e perecem na ditadura da incredulidade. Homens “sábios” que se prendem à crenças insanas que não têm lugar para o Senhor da Glória.

Por mais que os homens trilhem seus próprios caminhos e criem suas próprias crenças, a verdade é única: Deus enviou Jesus, que cumpriu a sua missão morrendo por homens pecadores,  condenados à morte eterna, para reconciliar com Deus os que creem  e fazê-los herdeiros da vida eterna, porque Ele não está mais no túmulo, Ele ressuscitou!

A felicidade tem um endereço

Em todas as civilizações, há uma corrida sem fim em busca de felicidade. A felicidade é  um estado de satisfação e plenitude, nos aspectos físicos e psíquicos da existência humana.  Ela sempre é o fim a ser alcançado na caminhada da vida.  Mas, onde encontrar a felicidade?

Há muitas formas de se imaginar a felicidade ou de se usar meios para tentar  encontrá-la.  Muitos pensam que se conseguirem uma  grande realização profissional ou uma boa estabilidade financeira poderão alcançá-la. Outros correm em busca de fama ou de poder, ainda outros imaginam que um grande amor poderia fazê-los felizes,  mas a felicidade nem sempre encontra-se nessas coisas.

Na realidade,  à medida que se galga novos patamares, descobre-se que a felicidade não está lá, as frustrações aparecem e novas buscas são projetadas. Essas  buscas  comparam-se mais a nuvens que se dispersam rapidamente com o vento.  Quantos, mesmo na abundância de tudo, enchem os consultórios psicológicos e psiquiátricos em busca de paz e um pouco de felicidade, outros, em estado depressivo, retiram suas próprias vidas porque não conseguiram lidar com o momento crítico que vivenciaram.  Em todas as camadas sociais e lugares, existem pessoas felizes e infelizes, entre pobres e ricos, nas choupanas e nos palácios, em todas as raças e etnias, parece que a felicidade está em todo o lugar, mas, ao mesmo tempo, em nenhum lugar, sempre  escapa como fumaça,  por mais que se considerem  as condições favoráveis para que ela permaneça.

A verdadeira felicidade é aquela que transcende os limites da própria existência, é duradoura, ela salta para a eternidade. Ela, a misteriosa felicidade, independe do meio, das condições ou de qualquer circunstância.

Deus, em sua completude, é o  único que pode satisfazer os anseios mais intrínsecos do coração do homem. É o único que pode preencher o vazio natural que reside em cada ser humano. A razão é simples, Ele criou o homem e conhece cada encaixe do grande quebra-cabeças que é  a sua personalidade. Ele sabe onde a peça perdida se encontra para fazê-lo pleno.

A felicidade tem um endereço certo: Deus. Não procure a felicidade, procure desesperadamente Deus, busque-o com todas as suas forças,  é com Ele que mora a felicidade!