Permanecendo em Cristo

Cristo Jesus é lugar de salvação, de refrigério, de segurança, de paz, de alegria, de vitória e intimidade com Deus. O apóstolo João foi o que mais se preocupou em chamar a atenção e ensinar como devemos permanecer em Cristo. Permanecer não quer dizer que estamos em um lugar e nunca vamos deixar de estar. Mas a vitória de um cristão está em permanecer sempre em Cristo e nunca deixar de estar nEle. Devemos permanecer nEle, devemos batalhar e desejar isso com todo o nosso coração, com toda o nosso entendimento e com toda a nossa força.

Na carta de 1 João 3.21-24,, encontramos algumas evidências que indicam se estamos em Cristo ou se permanecemos nEle. 1. Precisamos confiar em Deus para estarmos em Cristo, e confiamos em Deus quando estamos com o coração limpo e livre de qualquer condenação. Jesus mesmo já proveu essa necessidade humana, Ele já pagou o preço para termos uma vida livre de condenação. Cremos que Deus nos amou de tal maneira que enviou o seu Filho ao mundo para morrer na cruz em nosso lugar, e somente através de Jesus temos perdão para nossos pecados . 2. Se cremos em Jesus, tornamo-nos filhos de Deus, temos comunhão com Ele, podemos conversar com Deus e permanecer em Cristo. 3. Se estamos em Cristo, o pecado não mais nos domina, temos prazer em sua Palavra, em obedecer os seus mandamentos e fazer o que lhe agrada. 4. O seu mandamento é que creiamos em Jesus – a fé em Cristo e a obediência se completam – sem fé não há obediência e não há obediência sem fé. E que amemos uns aos outros – quando amamos verdadeiramente o nosso irmão não fazemos mal nenhum a ele. Então, todos os mandamentos cumprem-se nestes dois mandamentos, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 5. Assim, os que obedecem os seus mandamentos permanecem em Cristo , através do seu Espírito que Ele nos dá.

O bem mais precioso de uma vida não consiste nos bens que tem, mas em ter Deus como Pai, reconhecer e desfrutar dessa paternidade. Se somos filhos de Deus, somos co-herdeiros com Cristo. É usufruir da intimidade com Deus, o seu Pai, através do Espírito Santo e este mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ele nos conduz pelo caminho da verdade, nEle não há engano. Permanecemos em Cristo quando a comunhão com o Espírito Santo flui livremente e também com os nossos irmãos.

O tempo não para. Estamos no liminar de um novo ano. Todos desejam ver dias melhores de prosperidade e bênçãos. Mas a maior dádiva que podemos desejar aos nossos familiares, amigos e a qualquer pessoa é que tenham uma vida de comunhão com o Espírito Santo e permanente em Cristo. Assim, terão tudo que precisam para uma vida abundante.

Ouvindo Deus

Você sabia que Deus fala? A Palavra de Deus está repleta de pessoas que ouviam a voz de Deus e eram guiadas por ela. A Bíblia é a própria voz de Deus, é a sua Palavra. Ler, estudar e meditar na Palavra de Deus já é um bom começo para receber direção para a vida.

A Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, de Adão a João, está repleta de homens que conversavam com Deus. Alguns eram obedientes a sua voz e eram bem sucedidos, outros preferiam ignorar a sua direção e se davam mal. Abraão é um grande exemplo de um personagem bíblico que recebeu direção de Deus, creu, andou na sua presença e foi considerado seu amigo. Muitos se comprazem em ser amigos de grandes nomes da sociedade, reis, governantes e poderosos, mas, muito mais do que uma amizade com algum famoso, devemos nos alegrar em sermos amigos de Deus, esse sim faz toda a diferença, o Todo-Poderoso, o Criador de todas as coisas, o Dono do Universo e tudo o que nele há. Abraão tinha tanta intimidade com Deus que Deus não escondeu dele o que pretendia fazer com Sodoma, por sua iniquidade, “Esconderei de Abraão o que estou para fazer”? Assim,  Abraão ousou interceder pela cidade na qual habitava seu sobrinho Ló. Abraão perguntou a Deus se naquela cidade tivesse cinquenta justos, Ele destruiria a cidade, Deus respondeu que se tivesse cinquenta, não a destruiria. Abraão continuou a interceder até chegar a dez,  e Deus disse que se encontrasse em Sodoma dez justos não destruiria a cidade. Abraão parou com os dez e o anjo do Senhor deu prosseguimento à destruição de Sodoma, mas antes retirou a família de Ló daquele lugar de perversidade. Ser amigo de Deus e aprender a ouvir a sua voz é um grande privilégio. Deus cumpriu até agora todas as promessas feitas a Abraão, seu amigo, fazendo de sua descendência uma grande nação, dando-lhe um nome, uma terra e a promessa de um reino eterno, através de Davi e  de Jesus que reinará por mil anos  e eternamente.  É de grande valor andar com Deus, ser seu amigo e ouvir a sua voz e direção. Moisés, Josué, Samuel, Davi, Isaías, Daniel e muitos outros que aprenderam a ouvir a voz de Deus e andar com Ele, esses desfrutaram do verdadeiro sentido da vida.

E hoje, é possível ouvir a voz de Deus, andar com Ele e receber a sua direção? Sim! Jesus, no evangelho de João 10.27,  disse para os seus discípulos: As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Deus nos criou para um relacionamento de amizade e comunhão com Ele. Não há relacionamento sem comunicação, muito mais em uma relação paterna. Fomos feitos filhos de Deus, quando cremos em Jesus.  Ele é o nosso Pai. Ele fala conosco de inúmeras formas: Por sua Palavra, a Bíblia Sagrada, através das coisas criadas, por sonhos e visões, em impressões em nosso espírito, por meio de outras pessoas e outros meios. Há também outras vozes que ecoam pelo mundo afora e querem confundir a voz de Deus. São as vozes do mundo, do diabo e até a nossa própria voz. O importante é saber discernir a voz de Deus dentre tantas vozes. A voz de Deus traz paz interior, uma certeza sem medo ou dúvida.

Não há regras para se ouvir a voz de Deus. O melhor caminho é buscar conhecê-lo a cada dia, estreitar a amizade com Ele através do conhecimento da sua Palavra, da oração, da submissão a Deus. Há também muitas coisas que dificultam ouvirmos a voz de Deus e a tornam imperceptível, mas a maior delas é o pecado, Deus não pode conviver com o pecado, Ele é Santo. Pecado é errar o alvo, é desobediência, é rebelião aos princípios divinos. Se pecamos, precisamos nos arrepender imediatamente, confessar o pecado, aborrecê-lo e deixá-lo. Permanecer em Cristo, deve ser o nosso desafio diário, manter-se ligado à videira é ter a certeza que recebemos de sua seiva continuamente. Todos os dias, em todos os momentos, temos que fazer escolhas, o melhor é escolher depender da direção de Deus para todas as decisões. Ouvir Deus é trilhar o caminho da sabedoria e do sucesso em todas as áreas da vida.

O pão nosso de cada dia

Jesus, dentre outras coisas, nos ensinou a orar sobre a provisão diária – o pão nosso de cada dia nos dá hoje – mostrando que Deus se importa com o que precisamos para cada dia, não apenas com o alimento, mas seja o que for para que as nossas necessidades básicas sejam supridas.

O povo de Israel saiu do Egito sob a mão forte de Deus e sob o comando de Moisés com destino à terra de Canaã; mas antes da Terra Prometida havia o deserto que teriam que atravessar. No deserto não existiam supermercados ou  barraquinhas que pudessem comprar cereais, frutas, verduras; o solo do deserto não era propício a qualquer vegetação ou árvores comestíveis. Depois de um mês e meio que o povo tinha saído do Egito, teve fome, a provisão de alimentos que levava tinha acabado. Alguns do povo começaram a murmurar: “Era melhor ter permanecido no Egito e o Senhor  tivesse nos matado lá, diante das panelas de carne e de muito pão do que perecer de fome neste deserto”. Outros, certamente, oravam a Deus baixinho clamando por alimento, esses se firmavam no caráter de Deus.

O Deus de Abraão, Isaque e Jacó que fizera tantos milagres no Egito, que até  abriu o mar para dar livramento ao seu povo, não os deixaria morrer de fome no deserto. Eles não serviam a um Deus sádico que se compraz no sofrimento de suas criaturas.   Jesus também foi levado ao deserto; depois de jejuar quarenta dias,  teve fome, ficou cara a cara com o tentador e usurpador, mas em nenhum momento duvidou do seu Pai; através da confiança em sua Palavra, saiu vencedor para um ministério de sabedoria e poder.

Deus ouviu a murmuração  do povo de israel e o clamor dos que confiavam nEle. Ele permanece fiel, ainda que sejamos infiéis. Ele é um Deus de provisão, Ele traz sobre as suas criaturas, bons e maus, o sol e a chuva.  Deus supriu o seu povo de forma fantástica, alimentou-o no deserto por quarenta anos, quando faltou alimento,  Deus fez chover alimento do céu, todos os dias, exceto no sábado, eles teriam que sair de suas tendas e colher o alimento da provisão de Deus que, como orvalho, caía sobre a terra.  Sim, Deus enviou o maná do céu para alimentar  quase um milhão de pessoas, os descendentes  do seu amigo Abraão, com o qual tinha uma aliança eterna e fez a promessa que ele seria pai de multidões, e sua descendência seria bem numerosa como as estrelas do céu e a areia do mar.  Jesus também repetiu essa história de provisão impossível aos homens, quando com cinco pães e dois peixinhos alimentou mais de cinco mil pessoas e ainda sobrou doze cestos de pedaços dos cinco pães.

Esse é o Deus Verdadeiro, o Criador de todas as coisas. Para Ele não há impossíveis.  Jesus disse que não precisaríamos nos preocupar com o alimento ou vestuário ou com o dia de amanhã, porque Deus que cuida das aves dos céus e veste com muita beleza os lírios do campo, como não cuidaria também de cada um, o Deus de provisão, o Jeová Jireh?  Creia e confie em Jesus, Ele é o pão que desceu do céu para saciar a fome da humanidade faminta. Você pode descansar e confiar nEle, colocar toda a sua vida e necessidades em suas mãos!

 

 

O poder de uma decisão

Um dos homens mais admiráveis da Bíblia é Daniel. Não lemos sobre deslizes na sua vida, apesar de ser homem sujeito a falhas, como todos os outros. O que fez  de Daniel um homem tão especial, até o ponto de ser chamado por um anjo de Deus como homem muito amado?

Daniel foi levado cativo à Babilônia com muitos outros jovens. Por ser da família real, foi requisitado pelo rei, juntamente com seus três amigos, para servir no Palácio. Por que Daniel se sobressaiu sobre todos? Daniel estava no Palácio e deveria ser alimentado da mesa do rei, com seus manjares sacrificados aos ídolos, bebidas alcoólicas e com toda a dieta pesada. Daniel viu que tudo aquilo poderia contaminá-lo espiritualmente, além de afetar a sua saúde física. Então, ele tomou  uma decisão ousada e arriscada, propôs no seu coração não se contaminar com os manjares do rei e manter uma vida pura no espírito, na alma e no corpo. A decisão de Daniel foi agradável aos olhos de Deus, e ele encontrou  graça diante do eunuco responsável por sua alimentação e dos amigos. A partir desse ponto, Daniel toma todas as sua decisões baseadas em sua proposta inicial – ser fiel a Deus – até desobedecer à ordem do rei se, porventura, algum decreto real  fosse de encontro aos princípios divinos.

Muitos desejam uma vida de transformação, mas nenhuma mudança comportamental acontece sem uma decisão radical. Certamente, o aroma das iguarias do rei subiam às narinas de Daniel, mas nada o fez desistir da sua meta. Ele não poderia ser contaminado, a sua comunhão com Deus tinha um valor incomparavelmente maior que qualquer outro prêmio.

Existem  decisões que, para serem cumpridas, levam a outras decisões que podem custar a própria cabeça – precisa-se  de coragem e renúncia da própria vida. Jesus disse que quem tivesse sua vida por preciosa, e não a renunciasse por amor a Ele, não poderia ser seu discípulo. As decisões radicais podem levar a fatalidades humanas. Se um soldado não estiver disposto a morrer por uma causa, ele não se posicionará corretamente nas fileiras da batalha, será uma covarde nunca um vencedor.

Sim, Daniel levou muito a sério a sua decisão, sabia do perigo que corria em desobedecer à ordem do rei, mas não retrocedeu quando escolheu agradar a Deus em qualquer cenário que se deslumbrasse em sua frente. Ele conhecia os riscos, mas podia contemplar o invisível de Deus pelos olhos da fé; a coroa incorruptível e eterna não se comparava às recompensas corruptíveis do rei. Se precisasse sacrificar a própria vida, a morte seria apenas uma trasladação para os portais da eternidade. Por que temê-la? Chegou o grande dia! Daniel era a presa dos seus algozes, homens perversos, os quais tinham o lucro como seu deus, incitaram o rei Dario a lançar Daniel na cova dos leões. Daniel não se intimidou com a ameça que poderia custar-lhe a vida. Quando há uma decisão firme ao lado do Rei do Universo, nada mais importa, até ser lançado na cova de leões famintos. E, assim aconteceu, Daniel foi lançado na cova dos leões por não deixar de orar ao seu Deus, como seus inimigos exigiam.  A surpresa para os seus inimigos  é que os leões preferiram ser graciosos com Daniel e não o devoraram. Daniel estava marcado por uma decisão! Não há o que temer, a melhor decisão é se posicionar ao lado daquele que pode fechar a boca dos leões, do Deus que pode todas as coisas!

Nas decisões ao lado da verdade, o medo é rompido, a meta a ser alcançada é maior do que a própria vida e, por fim, tudo concorre para a glória de Deus. Há poder em uma decisão ao lado da Verdade, ao lado de Jesus!

Pela fé

No capítulo onze do Livro aos Hebreus, encontramos vinte e quatro vezes a palavra  fé, dezoito nas expressões “pela fé”.  Parte dos grandes homens da Bíblia venceram através da fé e têm seus nomes escritos nesse capítulo.  A fé é a certeza das coisas que se esperam.  A vida cristã é firmada na fé. Sem fé é impossível agradar a Deus,  tal a importância dessa palavra de duas letras, mas de tão grande peso!

Pela fé somos salvos e pela fé devemos caminhar até o alvo final. A Palavra de Deus nos ensina a perseverar na fé. Ela não é necessária apenas para a salvação, mas indispensável para  permanecermos em Cristo. A fé é como um fio de ligação entre o visível e o invisível de Deus, sobre o qual devemos nos mover, para atravessar a distância entre o domínio material e o espiritual. As bênçãos, o verdadeiramente real e Deus estão no outro lado, e sem  fé não os alcançaremos. Deus é Espírito, e só podemos vê-lo através dos olhos da fé.  A fé é trilhada pela persistência, pela certeza, pela confiança, é a  conquista das promessas de Deus. A fé não é  um sentimento, é a certeza, não é um salto no escuro, é a convicção da realidade de Deus.

A fé não duvida, a fé nos mantém firmes porque ela tem um firme fundamento.  A fé se apropria do amor de Deus e da sua justiça, é firmada na sua Soberania e infalibilidade,  naquele que não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa. A fé não se edifica na areia, não tem castelos suntuosos e efêmeros que se desmoronam com os ventos da desilusão. A fé constrói seu edifício no alicerce inabalável.  A fé suplanta os ventos das adversidades, transcende as eras porque é edificada na Palavra de Deus, na Rocha eterna, em Cristo, que enfrentou e venceu o maior inimigo, a morte!

A fé tem o  foco no alvo – não olha para homens falíveis, não olha  as circunstâncias nem  a força do vento, a fé olha para Jesus.   Como um bom equilibrista, a fé firma seus passos nas promessas de Deus e avança firme. A fé alimenta a esperança. O justo vive por fé. A fé é sempre vitoriosa porque tudo é possível ao que crê.   Tudo o que se vê ruirá, e o que não se vê permanecerá eternamente. Andemos pela fé, não por vista!

Hb 11.1,6; Ef 2.8; 2 Co 5.7; Nm 23.19; Rm 5.1-2; Cl 1.22-23; 1 Ts 5.8; Hb 12.2; Hb 10.38;

Crises e Suicídio – Palavras que edificam

Nos dias atuais, há grande polêmica em torno de suicídio – muitos tentam justificá-lo, outros o condenam veementemente. Mas, qual a posição bíblica sobre este tema?

Sabemos que uma pessoa que atenta contra a própria vida está sob grande pressão emocional, ocasionada por algum problema familiar, financeiro, de desilusão ou de qualquer outra natureza. As crises fazem parte da vida. Se você nasceu neste planeta, como descendente de Adão, não está isento a elas. Contudo, há quem saiba administrar muito bem as crises e não permitem que elas os vençam,  há, também, aqueles que são bem suscetíveis ao abatimento quando alguma coisa foge da normalidade. Sem querer espiritualizar tudo, a Palavra de Deus tem resposta para as dificuldades naturais da vida e suprimento para os momentos mais cruciais da existência. Para ajuda divina, no momento certo e nos  mais inesperados, há necessidade de um relacionamento efetivo com Deus, através da comunhão do Espírito Santo, um alto refúgio e revelação da verdade. Quem alicerça a sua fé no Deus Todo-Poderoso, não é confundido e encontra socorro nos momentos mais improváveis da vida. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, talvez, seja a palavra mais propagada do Apóstolo Paulo, e sempre citada de forma bem positiva, como se o que crê nesta Palavra, é poderoso pra nunca passar por provações; mas, se atentarmos para o contexto anterior do versículo, Paulo faz alusão a abatimento, a fome e a padecer necessidades. E isso era-lhe possível atravessar porque Ele mantinha um nível estreito de amizade com Deus. A sua força provinha de Deus.

Por vias normais, não há aprovação divina para a prática suicida. O suicida perdeu totalmente a sua fé e confiança em Deus, naquele que pode todas as coisas e que pode reverter uma crise em bênção. Suicídio é um homicídio, é atentar contra a própria vida e, segundo o apóstolo João, o homicida não tem a vida eterna em si mesmo.  1 Jo 3.15. A vida pertence a Deus, Ele a dá e somente Ele pode tirá-la.  “Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão”.  Dt 32.39

Apesar da realidade da Palavra de Deus, nunca devemos afirmar categoricamente que um suicida foi para o inferno. Entre o ato de atentado à própria vida e a morte dessa pessoa, somente Deus sabe o que aconteceu, se houve possibilidade de um arrependimento  verdadeiro e consequente perdão, com acerto de contas.

Também, não devemos estimular qualquer forma de suicídio, minimizando sua grave consequência, mas  devemos alertar as vidas para o grande perigo dessa prática  e estimulá-las a colocarem a  fé em Jesus e nunca perderem a esperança que está fundada no Deus Soberano que pode todas as coisas. Não ao suicídio, sim à vida!

A seguir, uma palavra muito sábia sobre o tema:

Posso ter certeza da salvaçao? – Palavras que edificam

Todos os homens, desde a criação, são devedores diante de Deus. Todos estão sob condenação eterna. “Todos os homens pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Porque o salário do pecado é a morte…”
Apesar do escrito de dívida que paira sobre cada ser humano, Deus elaborou um plano para salvá-lo.

O plano de Deus para trazer o homem de volta para si foi de grande demonstração de generosidade e amor pela coroa da sua criação. Para cumprir a sua justiça, Ele enviou o seu próprio Filho, que foi gerado no ventre de Maria sem participação de qualquer semente de homem pecador, para morrer na cruz e resgatar o homem dos seus pecados. Diante de tão grande sacrifício, fica claro que não existe outro meio para que o homem possa ser resgatado, suas boas obras nunca poderão salvá-lo.  Por isso, nenhum homem pode fazer qualquer coisa para adquirir a sua salvação. O seu papel é crer em Jesus e receber de graça o que lhe foi oferecido sem nenhum ônus. Jesus disse aos seus discípulos: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem  ao Pai a não ser por mim. Portanto, não há outro caminho nem religião que nos leve de volta a Deus.

Jesus morreu por todos os homens, mas nem todos serão salvos. Somente os que creem em Jesus terão os seus pecados perdoados e reconciliação com Deus. A salvação está acessível a todos, mas nem todos terão acesso a ela por se recusarem a crer  e entrar pelo caminho que pode conduzi-los a Deus. Sim, podemos ter certeza da salvação eterna, desde que escolhamos andar e permanecer no caminho: Jesus!

 

Amor e Santificação – Palavras que edificam

Deus é Santo e sem santificação não há relacionamento com Deus. Quem ama a Deus e tem o desejo maior de andar com Ele, hoje e  eternamente,  obrigatoriamente, tem o dever de viver em santidade.

Em  nossos dias, os valores morais têm entrado em decadência, e a permissividade tem permeado as diferentes áreas de atuação da sociedade, adentrado nos lares e até se expandido às instituições eclesiásticas. A grande parte de tudo que se produz artisticamente tem que ter nuances de pornografia,  práticas sexuais explícitas ou insinuações sensuais,  quebrando sutilmente todas as barreiras limitantes do pudor e bom senso, e  isso é transferido para as famílias através da música, do teatro, do cinema e televisão, com suas novelas e séries, como um bom mecanismo para  fidelizar audiência,  pela continuidade atrativa de histórias fictícias.

No mundo no qual vivemos, as coisas acontecem de forma natural, com aparência inofensiva, e a maioria segue o curso dos acontecimentos,  difundidos pelos meios de comunicação e facilitados pela tecnologia atual. Mas a vida não se limita à esfera natural, há um mundo espiritual que rege este mundo, para o bem ou para o mal, depende de cada um que se deixa influenciar  por suas escolhas.

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Os que amam a Deus têm prazer em fazer a vontade de Deus e ser guiado pelo seu padrão. Não seguem o caminho mais fácil do curso deste mundo, mas escolhem avançar na sua contramão porque têm a certeza que os levará às alturas, onde habita o Deus Santo, o Rei da Glória!

A seguir, um vídeo do Pr. Sérgio Queiroz  que discorre sobre este tema, de forma bem didática e edificante, como lhe é peculiar.

 

Provisão divina – Palavras que edificam

Há sempre muita discussão sobre prosperidade, provisão de Deus ou qualquer outra coisa relativa a bens materiais e dinheiro. O homem sempre cria problemas com temas relacionados a esse assunto, mas na Palavra de Deus há princípios bíblicos que não devem ser ignorados por aqueles que amam a Deus e têm prazer na sua vontade.

Precisamos ter cuidado para não compactuarmos das ideias  do time dos “Judas”. A Bíblia diz que Judas tinha “a bolsa”, ele era uma espécie de tesoureiro, mas era  ladrão. Por isso, quando Maria quebrou o vaso de alabastro, com um perfume caríssimo, para ungir os pés de Jesus, Judas censurou-a: Que desperdício! Não poderia esse perfume ser vendido e o dinheiro ser doado aos pobres? Ele não amava os pobres e não estava interessado em repartir nada com eles. Nenhum ladrão é generoso ou sensível à necessidade alheia.

É comum se ouvir que todos os pastores são ladrões. Muitos tomam isso como verdade e, por isso, não entregam o dízimo ou ofertam na Casa do Senhor nem em nenhum outro lugar que precisa de mantimento para que a obra de Deus avance. Os que falam isso e deixam de obedecer aos princípios divinos, não são confiáveis. Se eles nivelam todos os líderes eclesiásticos à infidelidade,  certamente agiriam como Judas, se estivessem no lugar deles.

O vídeo a seguir, traz com muita propriedade o dar e receber, o semear e colher, como princípios espirituais que devem ser aprendidos e observados por todos que temem o Senhor.  Deus é fiel, sua contabilidade é divina e seus princípios  invioláveis.

 

Por que orar?

Por que precisamos orar, se Deus sabe todas as coisas? A Bíblia diz que antes que as palavras cheguem a nossa boca, Deus já as conhece todas.

Deus, por princípios estabelecidos por Ele mesmo, só age na Terra através  dos homens. A Bíblia diz que os céus são os céus do Senhor, mas a terra Ele deu aos filhos do homens. Sl 115.16.  Ao criar o homem, Deus disse que Ele dominaria a Terra, mas  com a queda, o homem deu legalidade a satanás a agir em sua casa, ou seja, o poder de governo que Deus outorgou a ele, o  homem dividiu  com o príncipe das trevas. Mt 4.8-9. Deus é justo, Ele não viola as leis que Ele mesmo estabeleceu. O homem deve se responsabilizar pelas consequências de sua escolha e  autorizar  Deus a agir. Através da oração, o homem tira da mão de satanás o poder de ação e transfere para Deus. Para um melhor entendimento, suponhamos que alguém colocou uma causa na mão de um advogado, dando-lhe uma procuração. Nenhum outro advogado, por melhor que seja, poderá fazer qualquer coisa por essa pessoa. Ele somente que poderá transferir o poder de atuação, anulando a legalidade de um e transferindo para o outro. Nessas condições, podemos considerar que todo e qualquer tipo de oração é uma guerra. O detentor  e usurpador dos direitos do homem, não fica satisfeito quando o homem deixa-o para trás e  faz a opção de andar sob o domínio do Senhor Jesus,  confiando a Ele as demandas da sua vida.

Além desse entendimento,  precisamos orar porque é uma ordem divina. Orar é dizer a Deus que dependemos dEle e sem Ele não podemos fazer nada.  Jesus tinha uma vida de oração.  Ele é o maior exemplo de vida de oração, e aparentemente não tinha necessidades, Ele era o Filho de Deus.  Oração não é  apenas uma série de petições ou uma lista de desejos que trazemos diante de Deus e marcamos os que vãos sendo atendidos. È verdade que Jesus prometeu responder as nossas petições pessoais  e de intercessão pelos outros, e somos respaldados com a sua Palavra em sermos persistentes. Mt 7.7.  Mas oração é muito mais do que isso, é mais do que possamos imaginar.

Oração é relacionamento com Deus, é lugar de comunhão com Ele. Isso inclui momentos de contemplação, de louvor e adoração ao seu nome. Podemos ter intimidade com Deus, não somente quando tiramos um tempo específico para estarmos em oração, mas continuamente.

Oração é um estilo de vida. Podemos desfrutar da sua presença em qualquer lugar ou a qualquer momento, Ele quer ter participação ativa  em nossas vidas e em nossos pensamentos e isso depende de cada um, mantê-lo permanentemente em si mesmo. Ele prometeu que moraria em nós se amássemos a sua Palavra, se o amamos não podemos ignorar a sua presença e participação em tudo que fizermos. Assim,  oração é um meio pelo qual mantemos o nosso coração em chamas por Jesus.

Oração é direção de Deus para as nossas decisões, por menores que sejam. Se Ele é um amigo que está sempre em nossa companhia, Ele é participativo, não anda conosco em silêncio, mas, através de um testemunho ou voz interior no nosso espírito, Ele dirige os nossos passos.

Oração é confiança em Deus. Não existe diálogo, muito menos petição a alguém, se duvidamos da sua existência e não confiamos nela. Confiamos quando conhecemos. Há um convite por parte do profeta Oseias: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor… Os 6.3.  Através da sua Palavra, podemos conhecê-lo em profundidade, e nossas orações deverão  estar alinhadas com a sua vontade. Por isso, são tantas orações não atendidas, tantos desejos que não se materializam.

Oração envolve fé, não é um salto no escuro, envolve ver o sobrenatural de Deus. Ele é Espírito, e importa que todo aquele que se aproxima dele, creia que Ele existe. Sem fé é impossível agradar a Deus, sem fé não há resposta de oração.

Oração é a melhor forma de amar.  Se tivermos dificuldade em amar uma pessoa, experimentemos orar por ela, ou seja, falar com o nosso amigo Jesus sobre ela. Um amor vai fluir naturalmente, e todo sentimento amargo certamente desaparecerá.

Oração é um meio pelo qual mantemos o coração em paz e livre de ansiedades.7 Fp 4.6- Qualquer problema que nos aflija podemos colocar nas mãos do Criador de todas as coisas, do Deus Soberano, que tem todo o poder e para Ele não há impossíveis, então, podemos descansar se confiarmos a Ele todas as nossas encrencas.

Enfim, oração é o oxigênio que nos mantém saudáveis e íntimos do nosso Pai. Sim, precisamos orar sempre e nunca desfalecer. Precisamos e podemos sempre sair vencedores nessa guerra!