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Jesus, tudo que precisamos!

“Antes que Abraão existisse eu sou”. Jo 8:58
Talvez essa seja a expressão mais forte de Cristo sobre si mesmo. É tanto assim, que ao ouvirem isso os judeus pegaram em pedras para atirar nele. Jesus estava, simplesmente, declarando a sua eternidade, mas o homem em seu estado natural não tem entendimento das coisas espirituais. Jesus não era um homem comum, apenas histórico, como muitos o descrevem. A sua essência vai além do entendimento humano e transcende toda a eternidade. Afinal, um homem que dizia que os que cressem nele teriam a vida, e não uma vida qualquer, mas a vida eterna, teria que ter essa vida em si mesmo. Ele era o próprio Deus encarnado, a sublime revelação do Pai.

Jesus era e é o Pão que desceu do céu e, assim, suficiente para saciar a fome crônica do homem. Ele era e é a Luz do mundo, podendo alumiar os lugares mais escuros da alma que jaz na sombra da morte. Ele era e é a porta que dá acesso à presença imediata de Deus. Mas, apesar de toda a sua plenitude, ofereceu-se na cruz como sacrifício vivo pelo pecado de todos que creem nele, e, com a sua morte, o véu do templo se rasgou, abrindo  um novo caminho para a eternidade com Deus. Ao terceiro dia ressuscitou e em corpo glorificado apareceu a muitos antes de ser assunto aos céus e se assentou à direita de Deus Pai, em seu trono de glória. Sim, Ele provou ser, verdadeiramente, o Filho do Criador e Rei do Universo, que o outorgou de conceder a vida eterna a todos que cressem no seu nome. Em Jesus encontramos tudo que precisamos, até a vida eterna!

O final da linha

Tudo tem um começo e um fim. Assim, também, é a vida do homem. Quão efêmera ela é! O ser humano sempre busca estabilidade, visando uma vida  tranquila, de abundância, livre de preocupações. Mas  poucos se preocupam com o seu destino, no final da linha.

A maioria  interessa-se pelo bem estar da viagem, pelo conforto e boa acomodação, enquanto seguem viagem no trem da existência, mas não faz nenhum plano para a vida  após o desembarque. A parábola de Jesus, relatada no Evangelho de Lucas 12:16-21,  retrata muito bem a condição de um homem alheio ao destino final da viagem. O homem rico estava tão preocupado com os seus “celeiros”, em manter uma vida regalada, que se esqueceu do mais importante: a vida depois da morte. Ó homem, quanta insensatez permeou a sua vida! Será que ele não entendeu que a abundância vivida no trem não poderia acompanhá-lo?

Será que ele desconhecia a Palavra, que “os dias da nossa vida são de setenta anos, e muitos pela sua robustez chegam a oitenta, e o melhor deles é canseira e enfado porque tudo passa rapidamente e nós voamos”? Quanta falta de sabedoria está em supervalorizar esta vida em detrimento da vida eterna, em trocar poucos anos de vida por uma  eternidade!  A sabedoria faz um apelo: Homem, abre os olhos, acorda e vê, teme ao Senhor e não te confies em teu próprio entendimento, anda sob o domínio da Palavra de Deus,  acalenta-te sob as suas asas e desembarca seguramente para o porvir eterno, para as moradas celestiais, para a vida que faz valer a pena, no final da linha!

Glória! Não a que vem dos homens

Eu não aceito glória que vem dos homens. Jesus  Jo 5.41

Somos instruídos, pela própria Palavra, a glorificar a Deus e ao seu Filho, Jesus. E o Filho, nessa declaração, diz que não aceita glória que vem dos homens. Como entender isso? Devemos analisar sob duas óticas.

  1. Para Deus, nada que vem da Terra ou puramente humano é significante em si mesmo. Os valores terrenos são transitórios e fúteis, sem nenhum significado que perdure eternamente. Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo, mas foi refutado pela Palavra de Deus, que se sobrepõe a qualquer argumento humano e que permanece para sempre.
  2. Glória – no sentido de adoração, é acompanhada de significado quando parte de um coração crente e renascido, gerada no espírito daquele que teve um genuíno encontro com Deus. Deus é Espírito e o homem não pode adorá-lo, sem que tenha uma percepção  da sua essência.

A glória a que Jesus está se referindo,  seria a glória de corações carnais, destituída de qualquer espiritualidade.   Mas a glória e a adoração dos homens, que não andam mais sob o domínio da carne, mas do espírito, é devida e oportuna. Ele recebe a glória  daqueles que vêem nele, não um mero homem, mas o Deus encarnado que é digno de toda honra, glória e louvor, não por seus feitos ou por aquilo que Ele pode dar , mas pelo que Ele é.  Glória, pois, a Ele eternamente!