O amor do Pai é maior!

Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.  Isaías 49.15

Ouvimos sempre sobre o amor de mãe. É comum se dizer que não há maior amor do que o amor de uma mulher por seu filho. Todavia, se esse amor falhar, e pode falhar, o amor de Deus nunca falha.

Muitos vêm a este mundo e não são reconhecidos por seu pai nem por sua mãe, são rejeitados desde o ventre e carregam essa carga por toda a vida. Infelizmente, outros, antes que vejam a luz do sol, são mortos por aqueles que deveriam amá-los; afinal, ninguém pede para ser gerado e não tem nenhuma culpa da forma como foi gerado. Se um homem gera um filho, independente das circunstâncias, ele é responsável por seu fruto. A função de um pai e de uma mãe é cuidar  e suprir as necessidades básicas daquele que trouxe ao mundo. Contudo,  vemos comumente, pais gerando filhos e não os reconhecendo, pais que abarrotam a sociedade com filhos problemáticos, carentes e vítimas de rejeição, marcados pela profunda dor  causada por ela. A aceitação  paternal tem uma influência maior na vida de um indivíduo mais do que o amor maternal. O amor paternal é transferido para a pessoa de Deus, há uma tendência natural de se comparar o Pai celestial ao pai terreno. Se alguém teve um pai carrasco, ele vê Deus como um carrasco, se teve um pai que não o amava, imagina que Deus não o ama também. Deus nunca falha,  o seu amor é incondicional. Se você não teve um pai que exerceu o seu dever de pai como deveria e você não consegue enxergar nele um amor paternal, você pode experimentar do amor do Pai, daquele que te criou e o viu desde o ventre quando você ainda era uma substância informe.

Que amor é esse, o amor de Deus! Deus criou o homem para o louvor da sua glória, para caminhar com Ele em um relacionamento paternal de amizade e comunhão. O primeiro homem experimentou do genuíno amor de Deus, mas escolheu caminhar sozinho, e essa separação  criou uma barreira entre a descendência do homem e o seu Criador. Deus nunca esteve satisfeito com essa distância causada pela rebeldia humana, por isso, providenciou um meio para resgatar a coroa da sua criação. O seu plano não era tão fácil, porque não se achava nada que pudesse pagar o preço alto exigido pelo resgate do homem, somente através da entrega de alguém  sem pecado  seria suficiente, mas não foi achado ninguém assim entre os homens. Ele teve que abrir mão do seu próprio Filho para pagar por toda transgressão humana. E com seu amor tão grande e desejo de ter o homem de volta, Ele não hesitou, entregou o seu bem maior, Jesus, para padecer na cruz em sacrifício por todos os homens. Deus entregou o seu único Filho para que pudesse ter muitos filhos. Esse é o amor do Pai, aquele que não poupou o seu único Filho, antes o entregou por todos nós, como não nos dará, juntamente com Ele, todas as coisas? Rm 8.31

Você, que não teve o amor do seu pai natural, pode ter o amor daquele que provou o seu amor por você, seu Pai Celestial. Creia em Jesus e sinta, agora mesmo, a doçura daquele que te ama incondicionalmente! Sim, o amor do Pai é incomparavelmente maior que qualquer outro amor!

As marcas de Jesus

“Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas de Jesus”. Gálatas 6.17

O apóstolo Paulo sofreu muitas perseguições e sofrimentos na propagação do evangelho. Na segunda carta aos Coríntios, ele fez um breve relato do que ele sofreu por amor a Deus e ao evangelho,  prisões, açoites, apedrejamento, fuga, naufrágio e outros perigos de morte, e algumas dessas perseguições foram suficientes para marcar com cicatrizes o seu corpo.

Vivemos em um país no qual não há perseguições explícitas ao evangelho, diferentemente, dos países nos quais vive a Igreja perseguida, mais precisamente, na área da janela 10×40 (faixa que se estende do oeste da África , passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do Equador, forma um retângulo entre os graus 10 e 40). Nem por isso, o desafio em se viver  uma vida em fidelidade a Deus, até à morte, como foi ministrado à Igreja de Esmirna, deixa de se constituir em um esforço menor nos países ocidentais . Talvez  até seja mais desafiador porque onde há liberdade, a permissividade parece atingir patamares muito maiores, levando a uma vida espiritual com desleixo e sem responsabilidades. Neste sistema no qual vivemos, as escolhas são sempre testadas. Diante do conforto que nos é oferecido, temos a tendência a levar uma vida de comodismo e despreocupação.
Um grande leque de opções  nos é apresentado constantemente e sempre escolhemos o que é mais agradável à carne e aos olhos. É muito mais fácil ficar diante de uma TV ou monitor assistindo filmes, por horas, do que tirar quinze minutos em oração, leitura da Palavra de Deus ou servindo ao próximo.

A vida do apóstolo Paulo é um grande exemplo de fé e amor a Deus.  O segredo do seu sucesso espiritual é a escolha que ele fez, depois de ter um encontro pessoal e literal com Jesus, de  ter uma vida dirigida pelo Espírito. Os cristãos vivem sob a influência de dois domínios, que cabe a cada um escolher,  o domínio da carne e o domínio do Espírito Santo. O reino que escolher para fortalecer em si  será o vencedor.  Andar no Espírito é  se permitir ser guiado pelo Espírito Santo de Deus, é escolher o caminho do amor, é escolher amar a Deus sobre todas as coisas. Sobre o amor, Paulo escreveu o mais belo poema. “O amor não busca seus próprios interesses, o amor é sofredor…” Andar no Espírito é produzir o fruto do amor, o fruto do Espírito: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade bondade, fé, mansidão, domínio próprio. Andar no espírito é renunciar e se enojar das podridões das obras da carne. É jogar de si toda poeira e sujidade que impedem o cristão de refletir a glória de Deus.

Paulo militou pelo Espírito, nada mais importava para ele a não ser o Reino de Deus e a sua justiça, ainda que isso trouxesse marcas profundas em seu próprio corpo. Mesmo não passando  pelos sofrimentos de Paulo e marcando o próprio corpo físico, corramos para marcar o nosso caráter com os valores inegociáveis do Reino de Deus, marcando-o  com as marcas de Jesus!

Posso ter certeza da salvaçao? – Palavras que edificam

Todos os homens, desde a criação, são devedores diante de Deus. Todos estão sob condenação eterna. “Todos os homens pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Porque o salário do pecado é a morte…”
Apesar do escrito de dívida que paira sobre cada ser humano, Deus elaborou um plano para salvá-lo.

O plano de Deus para trazer o homem de volta para si foi de grande demonstração de generosidade e amor pela coroa da sua criação. Para cumprir a sua justiça, Ele enviou o seu próprio Filho, que foi gerado no ventre de Maria sem participação de qualquer semente de homem pecador, para morrer na cruz e resgatar o homem dos seus pecados. Diante de tão grande sacrifício, fica claro que não existe outro meio para que o homem possa ser resgatado, suas boas obras nunca poderão salvá-lo.  Por isso, nenhum homem pode fazer qualquer coisa para adquirir a sua salvação. O seu papel é crer em Jesus e receber de graça o que lhe foi oferecido sem nenhum ônus. Jesus disse aos seus discípulos: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem  ao Pai a não ser por mim. Portanto, não há outro caminho nem religião que nos leve de volta a Deus.

Jesus morreu por todos os homens, mas nem todos serão salvos. Somente os que creem em Jesus terão os seus pecados perdoados e reconciliação com Deus. A salvação está acessível a todos, mas nem todos terão acesso a ela por se recusarem a crer  e entrar pelo caminho que pode conduzi-los a Deus. Sim, podemos ter certeza da salvação eterna, desde que escolhamos andar e permanecer no caminho: Jesus!

 

Qual o peso do seu coração?

O coração de um homem adulto pesa entre 250 a 400g. É um peso razoável para um órgão de tão grande importância no organismo. Aqui, não vamos tratar do coração do corpo humano, mas de corações que são parte imaterial da personalidade humana, dos  quais emanam os mais profundos sentimentos e suas manifestações comportamentais e que, de alguma forma, têm um certo peso.

O coração envolve a totalidade das emoções, do intelecto e da vontade humana. Jesus, falando para os seus discípulos e para a multidão que o seguia, disse que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai, porque  do  interior do homem ou do seu coração  procedem os maus pensamentos que geram toda sorte de mazelas. Todos os males cometidos pelo homem  são fabricados no coração.  Além do coração gerar todas as boas e más atitudes, ele é  carregado de bons e maus sentimentos que, por mais que ele tente ocultar, sempre se manifestará na própria aparência e ações. O profeta Jeremias escreveu que o coração é enganoso,  mais do que todas as coisas, e perverso.

Existem sentimentos que trazem leveza ao coração. Um coração leve é alimentado de alegria, paz e gratidão, e isso se reflete nos relacionamentos e  até na  saúde física  do indivíduo.  Por outro lado, há corações pesados. Corações sobrecarregados pela falta de perdão, marcados pelas feridas sofridas no caminho da existência, como rejeição, abusos, traumas, desilusões e tantos outros males. Corações que preferem mergulhar no mar da amargura, da ingratidão,  da lamúria e murmuração. Um coração pesado é um coração triste, está em profundo sofrimento e fadado à morte. Esse coração sempre afasta os relacionamentos porque suas águas são amargas.  Um coração pesado vive em um estado eterno de insatisfação consigo mesmo, podendo  adentrar os limites da depressão e avançar  até o estágio mais profundo, o suicídio.

Um coração leve é um coração que encontra em tudo motivos para adorar a Deus com gratidão, é um coração livre. Não se deixa prender pelas amarras dos infortúnios da vida nem pelas prisões das circunstâncias. Um coração      pesado é cativo das próprias emoções. Sabemos que não é fácil quebrar as correntes que aprisionam o coração e se desfazer do seu peso. Apenas o agir de Deus  pode regenerar o coração e quebrar as sua cadeias. Mas, independente de qualquer parâmetro que se queira estabelecer em busca de uma solução para o peso de um coração, todos devem começar com uma atitude de humildade  para reconhecer as próprias limitações e desejo de mudança.  A seguir, o perdão, que é a chave para destravar a porta da libertação. A  busca do perdão de Deus para si, através de arrependimento,  e liberação de perdão para os outros, é alcançar a vitória e extinguir todo o peso do coração.

Qual o peso do seu coração? Hoje, você pode escolher deixá-lo  leve e livre. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Salmos 51.10

Amor e Santificação – Palavras que edificam

Deus é Santo e sem santificação não há relacionamento com Deus. Quem ama a Deus e tem o desejo maior de andar com Ele, hoje e  eternamente,  obrigatoriamente, tem o dever de viver em santidade.

Em  nossos dias, os valores morais têm entrado em decadência, e a permissividade tem permeado as diferentes áreas de atuação da sociedade, adentrado nos lares e até se expandido às instituições eclesiásticas. A grande parte de tudo que se produz artisticamente tem que ter nuances de pornografia,  práticas sexuais explícitas ou insinuações sensuais,  quebrando sutilmente todas as barreiras limitantes do pudor e bom senso, e  isso é transferido para as famílias através da música, do teatro, do cinema e televisão, com suas novelas e séries, como um bom mecanismo para  fidelizar audiência,  pela continuidade atrativa de histórias fictícias.

No mundo no qual vivemos, as coisas acontecem de forma natural, com aparência inofensiva, e a maioria segue o curso dos acontecimentos,  difundidos pelos meios de comunicação e facilitados pela tecnologia atual. Mas a vida não se limita à esfera natural, há um mundo espiritual que rege este mundo, para o bem ou para o mal, depende de cada um que se deixa influenciar  por suas escolhas.

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Os que amam a Deus têm prazer em fazer a vontade de Deus e ser guiado pelo seu padrão. Não seguem o caminho mais fácil do curso deste mundo, mas escolhem avançar na sua contramão porque têm a certeza que os levará às alturas, onde habita o Deus Santo, o Rei da Glória!

A seguir, um vídeo do Pr. Sérgio Queiroz  que discorre sobre este tema, de forma bem didática e edificante, como lhe é peculiar.

 

Vida Só Encontro Em Ti – Os Céus Declaram a Sua Glória

Jesus é o gerador da vida. Ele é a própria vida! Não podemos ter vida ou encontrá-la fora de Jesus e da sua Palavra. A verdadeira vida encontra-se no espírito, a carne é corruptível.   Lemos no Evangelho de João 6.63:  O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. Não adianta procurar vida eterna fora de Jesus. Tudo o que o homem precisa está nEle, Ele é a razão e o sentido da vida.  Uma existência vazia só pode ser preenchida e satisfeita quando encontra o autor da vida, Jesus, aquele que dá a paz.

Amor e Palavra

O amor de Deus é tão grande que se torna imensurável, mas a sua Palavra traz profundas revelações para que possamos ter um entendimento do significado desse amor e como ele se manifesta através das nossas vidas. O apóstolo João, conhecido como o apóstolo do amor, é o que traz uma revelação mais precisa do amor de Deus. João andou com Jesus, estava bem próximo dele e pode captar os ensinos espirituais mais profundos da essência do amor de Deus, revelados na pessoa de Jesus.

Muitos têm confundido o amor de Deus como um amor permissivo, tolerante com o erro e o pecado, tal como um pai que, em nome do amor, não consegue colocar limites na vida do filho e sempre está passando a mão sobre a sua cabeça diante dos seus erros, quando deveria estar corrigindo-o. O amor corrige. O amor conduz pelo caminho do bem. O amor trilha as veredas da justiça. O amor de Deus nos molda à forma de Jesus. No evangelho do referido apóstolo, traz uma revelação enfática e inconfundível entre o amor de Deus e a sua Palavra. João começa o seu Evangelho dizendo que Jesus é o Verbo de Deus. Jesus é a revelação do próprio Deus. A seguir, nos capítulos 14 e 15, João relaciona o amor de Deus com a obediência a sua Palavra de, tal forma, que não se pode amar a Deus se não se amar a sua Palavra – é impossível amar a Deus e, ao mesmo tempo, ignorar a sua Palavra – amar a Deus é obedecer a Palavra de Deus. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama…Se alguém me ama, guardará a minha Palavra…Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor…” Jo 14.15,21; 15.23,10.

Portanto, o amor que temos a Deus está intrinsecamente ligado ao amor que dispensamos a Sua Palavra. É impossível um se desvincilhar do outro. A Palavra de Deus é o meio pelo qual o conhecemos e nos tornamos íntimos dEle e podemos experimentar mais e mais do seu amor. Se dissermos que amamos a Deus, mas ignoramos a sua Palavra, ou a aceitamos com parcialidades, está na hora de se rever esse amor.

 

Provisão divina – Palavras que edificam

Há sempre muita discussão sobre prosperidade, provisão de Deus ou qualquer outra coisa relativa a bens materiais e dinheiro. O homem sempre cria problemas com temas relacionados a esse assunto, mas na Palavra de Deus há princípios bíblicos que não devem ser ignorados por aqueles que amam a Deus e têm prazer na sua vontade.

Precisamos ter cuidado para não compactuarmos das ideias  do time dos “Judas”. A Bíblia diz que Judas tinha “a bolsa”, ele era uma espécie de tesoureiro, mas era  ladrão. Por isso, quando Maria quebrou o vaso de alabastro, com um perfume caríssimo, para ungir os pés de Jesus, Judas censurou-a: Que desperdício! Não poderia esse perfume ser vendido e o dinheiro ser doado aos pobres? Ele não amava os pobres e não estava interessado em repartir nada com eles. Nenhum ladrão é generoso ou sensível à necessidade alheia.

É comum se ouvir que todos os pastores são ladrões. Muitos tomam isso como verdade e, por isso, não entregam o dízimo ou ofertam na Casa do Senhor nem em nenhum outro lugar que precisa de mantimento para que a obra de Deus avance. Os que falam isso e deixam de obedecer aos princípios divinos, não são confiáveis. Se eles nivelam todos os líderes eclesiásticos à infidelidade,  certamente agiriam como Judas, se estivessem no lugar deles.

O vídeo a seguir, traz com muita propriedade o dar e receber, o semear e colher, como princípios espirituais que devem ser aprendidos e observados por todos que temem o Senhor.  Deus é fiel, sua contabilidade é divina e seus princípios  invioláveis.

 

O Túmulo vazio!

Depois da cruz, vida! Ele não está no túmulo, Ele ressuscitou. Os fundadores das maiores religiões encontram-se em seus sepulcros, mas com Jesus, o Deus dos cristãos, é diferente. O seu túmulo está vazio. Não adiantou o suborno dos guardas, Jesus foi visto por muitos depois de ressurreto e continua vivo no coração dos que creem.

Jesus não é religião. Ele não está comprometido com  religião.  Jesus tem compromisso com a sua Palavra. Jesus é a própria vida, Ele é o Filho de Deus. Salvação e vida eterna  são temas de grande significação e não podem limitar-se à religião.  Nos evangelhos não encontramos o termo “religião” nem “cristianismo”, tal a ênfase que Jesus dava para esses conceitos. A   fúria do inimigo, a cegueira, a inveja e religiosidade dos homens levou Jesus  à cruz. O diabo festejou a morte de Jesus, imaginou  que Jesus foi derrotado na cruz, cometeu o seu maior engano, e a sua alegria durou muito pouco. Jesus venceu a morte.  A sua ressurreição foi a derrota do império das trevas. Ele  não ficou no túmulo! Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. A sua vitória sobre a morte é a garantia da nossa ressurreição e vida eterna.

O Filho de Deus veio do alto, Ele discorria sobre o que ouvia do seu Pai. Ele se apresentava como  a  própria verdade, a vida, o único caminho que levava o homem a Deus. Ele se comparava a elementos vitais para que o homem fosse suprido da sua fome, Ele era o pão da vida, Ele era a água que saciava a sua sede. O que saía da sua boca era a Palavra que alimentava o espírito do homem, sempre em busca de uma satisfação interior. Jesus era a revelação do próprio Deus. Os homens, como sempre, são limitados em sua visão, nunca  enxergam o sobrenatural de Deus, costumam nivelar tudo às limitações da matéria. Jesus veio para salvá-los da condenação eterna, mas eles só conseguiam desejar uma libertação do jugo romano, Jesus veio oferecendo-lhes uma nova aliança, na qual poderiam ter acesso a Deus sem intermediação de sacerdotes, mas eles só conseguiam visualizar os ritos, tradições e sacrifícios da velha aliança de Moisés.   Ainda hoje, apesar de tanta ciência, os homens escolhem ficar presos em seus conceitos rudimentares e perecem na ditadura da incredulidade. Homens “sábios” que se prendem à crenças insanas que não têm lugar para o Senhor da Glória.

Por mais que os homens trilhem seus próprios caminhos e criem suas próprias crenças, a verdade é única: Deus enviou Jesus, que cumpriu a sua missão morrendo por homens pecadores,  condenados à morte eterna, para reconciliar com Deus os que creem  e fazê-los herdeiros da vida eterna, porque Ele não está mais no túmulo, Ele ressuscitou!

A felicidade tem um endereço

Em todas as civilizações, há uma corrida sem fim em busca de felicidade. A felicidade é  um estado de satisfação e plenitude, nos aspectos físicos e psíquicos da existência humana.  Ela sempre é o fim a ser alcançado na caminhada da vida.  Mas, onde encontrar a felicidade?

Há muitas formas de se imaginar a felicidade ou de se usar meios para tentar  encontrá-la.  Muitos pensam que se conseguirem uma  grande realização profissional ou uma boa estabilidade financeira poderão alcançá-la. Outros correm em busca de fama ou de poder, ainda outros imaginam que um grande amor poderia fazê-los felizes,  mas a felicidade nem sempre encontra-se nessas coisas.

Na realidade,  à medida que se galga novos patamares, descobre-se que a felicidade não está lá, as frustrações aparecem e novas buscas são projetadas. Essas  buscas  comparam-se mais a nuvens que se dispersam rapidamente com o vento.  Quantos, mesmo na abundância de tudo, enchem os consultórios psicológicos e psiquiátricos em busca de paz e um pouco de felicidade, outros, em estado depressivo, retiram suas próprias vidas porque não conseguiram lidar com o momento crítico que vivenciaram.  Em todas as camadas sociais e lugares, existem pessoas felizes e infelizes, entre pobres e ricos, nas choupanas e nos palácios, em todas as raças e etnias, parece que a felicidade está em todo o lugar, mas, ao mesmo tempo, em nenhum lugar, sempre  escapa como fumaça,  por mais que se considerem  as condições favoráveis para que ela permaneça.

A verdadeira felicidade é aquela que transcende os limites da própria existência, é duradoura, ela salta para a eternidade. Ela, a misteriosa felicidade, independe do meio, das condições ou de qualquer circunstância.

Deus, em sua completude, é o  único que pode satisfazer os anseios mais intrínsecos do coração do homem. É o único que pode preencher o vazio natural que reside em cada ser humano. A razão é simples, Ele criou o homem e conhece cada encaixe do grande quebra-cabeças que é  a sua personalidade. Ele sabe onde a peça perdida se encontra para fazê-lo pleno.

A felicidade tem um endereço certo: Deus. Não procure a felicidade, procure desesperadamente Deus, busque-o com todas as suas forças,  é com Ele que mora a felicidade!